O desemprego voltou a crescer com força no Acre. A taxa de desocupação medida pelo IBGE saiu de 6,7% no 4o trimestre de 2023 para 8,9% no primeiro trimestre de 2024. O aumento, no confronto de resultados, é de 2,2%. Além disso, a taxa do Acre é superior à média nacional.
No país no primeiro trimestre de 2024 a taxa de desemprego foi de 7,9%, aumentando 0,5 ponto percentual ante o quarto trimestre de 2023 (7,4%) e caindo 0,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (8,8%). Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação aumentou em oito das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável em outras 18 e caindo em apenas uma.
As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), e as menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%). A taxa de desocupação por sexo foi de 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres no primeiro trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (6,2%) e acima para os pretos (9,7%) e pardos (9,1%).
Na pesquisa divulgada em dezembro do ano pasado pelo IBGE, a taxa anual de desocupação do Acre em 2023 ficou em 7,5%, uma queda muito expressiva ante ao resultado de 2022, quando o desemprego era de 12,4% da população.
Em nível nacional, a boa notícia é que No primeiro trimestre de 2024, os contingentes de todas as faixas de tempo de procura por trabalho mostraram reduções percentuais, como mostra a tabela abaixo. No primeiro trimestre de 2024, 1,9 milhões de pessoas procuravam trabalho por dois anos ou mais. Esse contingente caiu 14,5% frente ao último trimestre de 2023, quando havia 2,2 milhões de pessoas nessa faixa. No entanto, em relação ao início da série histórica, no primeiro trimestre de 2012, o total de pessoas buscando trabalho por dois anos ou mais cresceu 8,9%.
Os dados constam da PNAD Contínua Trimestral divulgada nesta sexta-feira (17) pelo IBGE.