Havia uma época em que as redações dos jornais eram vibrantes, cheias de paixão e entusiasmo. O som das teclas das máquinas de escrever, o aroma do café, o cigarro, os debates calorosos, as piadas e até o mau humor dos editores exigindo matérias para destaque e furos jornalísticos, preenchiam o ambiente.
As reportagens sobre política, esporte, segurança pública, sexualidade, vida cotidiana urbana e até fenômenos sobrenaturais eram autênticas, sem espaço para cópias ou colagens diretas. Não havia pressa em deixar a redação, o convívio era orgânico.
As conversas eram dinâmicas, recheadas de ânimo, admiração e arrebatamento. No entanto, tudo isso acabou. Agora, há um vazio. Muitos jornalistas trabalham de casa e os poucos que ainda permanecem nas redações que sobreviveram, parecem mais funcionários públicos em uma atmosfera burocrática.
Atualmente, o ambiente é sereno e digital, com jornalistas engajados em telas, separados por barreiras invisíveis. A paixão e a adrenalina foram substituídas por uma organização fria e automatizada, privada de interação humana.
As discussões e os debates saudáveis cederam espaço para o tédio e a tristeza. O caos vibrante foi substituído por um murmúrio tranquilo de teclados, onde as palavras não são mais pronunciadas, mas sim digitadas, convertendo a vivacidade em monotonia. O jornalismo, antes vanguardista, subordinou-se às novas regras sociais dominantes do Admirável Mundo Novo.
Gabriel Garcia Marquez, prêmio Nobel de Literatura (Cem Anos de Solidão) definiu:
“Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la”.
. Bom dia, Macunaíma! Cansado da guerra?!
. “Que nada, mas pelo visto acordou saudosista e melancólico, toma um café e vira a página…
. No Bar do Vaz, o Marcus Alexandre disse que a prefeitura é como o Flamengo: o time é bom, mas o técnico ruim.
. Espera a resposta do prefeito Tião Bocalom, essa ele não vai deixar passar.
. Ontem, nos bastidores, a ideia era de que o Palácio Rio Branco poderá vir a apoiar a candidata do PSDB à prefeitura, Vanda Milani.
. Alysson Bestene, do PROGRESSISTA, seria o vice dela!
. Disseste bem: Seria!
. A ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB) chegou com gosto de gás, a moça entrou de corpo, alma e espírito na pré-campanha.
. Pesquisador: Você sabe que a nossa gestora é linda, maravilhosa, competente, inteligente e bela, mente um pouco, maquia a cidade (mas, sabe como é, né?! O que seria a vida sem uma mentirazinha … você vota no candidato dela não é mesmo?
. Pesquisado: Sei disso não, voto não!
. O gato escaldado tem medo de água fria, já dizia a avó do Macunaíma.
. A extrema esquerda é tão perversa nas redes sociais quanto a direita extremada.
. O grave é que, quem está nestes dois pólos, não se vê como extremo porque é uma patologia psíquica.
. Só enxerga defeito no outro!
. Como dizia a avó do Macunaíma (psicóloga da vida), é aquele que não olha para o próprio rabo (defeitos).
. A propósito, a avó do Macunaíma falava de mais!
. O PP é um grande partido, como um barco, só precisa de uma quilha.
. Bom dia e boa sexta!