O senador Jorge Viana (PT) avalia com prudência os números das pesquisas que colocam o governador do Acre, Sebastião Viana (PT), como favorito. Ele diz que está otimista, mas os candidatos e a militância não podem encarar as avaliações dos institutos, como o resultado final das eleições deste ano.
“No Acre, os números são otimistas para chapa majoritária que vai da presidente Dilma, passando por Perpétua e pelo nosso governador Sebastião Viana. As pesquisas são positivas, mas não podemos ter nenhuma soberba. O resultado da eleição só vem com o últimos voto apurado”, diz Jorge Viana.
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O líder petista diz que é preciso respeitar o eleitor. “O melhor jeito é respeitar o eleitor. É ele quem vai decidir a eleição. Os resultados das pesquisas devem ser considerados apenas como inspiração para trabalharmos mais”, diz Jorge Viana, que não descarta a possibilidade de uma vitória no primeiro turno.
“A possibilidade de vitória do primeiro turno é real, mas a legislação prevê que a eleição é feita em dois turnos. É sempre prudente analisar com absoluta naturalidade, a possibilidade de cumprir os dois turnos. Não está descartada a decisão da definição da disputa no Acre, em dois turnos”, enfatiza.
Segundo Jorge Viana, o trabalho de Sebastião Viana, nos quatro anos de sua administração seriam um fator que poder decidir a disputa eleitoral. “A oposição vai tentar desqualificar nosso trabalho, mas não consegue apresentar propostas alternativas ao nosso projeto. Isto é uma realidade inquestionável”.
O senador destaca que a tragédia que tirou a vida de Eduardo Campos também reflete no cenário eleitoral do Acre. “Eleições e cenários políticos só mudam com fatos novos. Nós temos um lamentável fato novo. Certamente mudanças vão ocorrer em decorrência da saída de Campos, do cenário eleitoral”, diz Viana.
Para Jorge Viana, a ex-senadora Marina Silva poderá ter um papel decisivo, tanto em nível nacional, quanto em nível de Acre. “Marina ganha uma dimensão maior a partir desta tragédia. É imprevisível o que poderá acontecer a partir deste triste episódio que tem a força de mudar muito o cenário político”, finaliza.