O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) esta semana, no Ministério das Comunicações (MCom), em Brasília, chamada pública para o programa BNDES Fust – Escolas Conectadas, no valor de R$ 66 milhões.
Os não reembolsáveis são do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).
O objetivo é conectar 1.396 escolas públicas localizadas nas regiões Norte (76%) e Nordeste (24%), divididas em três lotes: cerca de 529 escolas situadas nos estados do Amapá e Pará; outras 526 escolas no Acre e Amazonas -sendo que só no Acre são 76 estabelecimentos de ensino atendidos – e 341 escolas na Bahia, Maranhão e Paraíba. A expectativa é que cerca de 500 mil alunos sejam beneficiados.
Os ministros das Comunicações, Juscelino Filho, da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, participaram do anúncio.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, falou sobre a importância da iniciativa para estratégia de universalização do acesso à internet nas escolas e para promoção da inclusão e da transformação digital no Norte e no Nordeste, regiões que têm os menores índices de conectividade em suas escolas. “A pandemia mostrou a importância da conectividade na vida das pessoas. E nós vimos que um terço das crianças e dos jovens não tiveram um estímulo educacional durante mais de um ano e perderam um tempo precioso”, afirmou.
A iniciativa também faz parte da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec), parceria dos Ministérios das Comunicações e da Educação para viabilizar acesso à internet de qualidade, em alta velocidade e com Wi-Fi, para todas as 138 mil escolas públicas de ensino básico até 2026.
Caminho sem volta
O recurso é oriundo da arrecadação do Fust e foi repassado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a realização de projetos voltados à conexão em escolas que não possuem acesso à internet ou acesso inadequado para fins pedagógicos.