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No Pôdicast, agitadora cultural fala de arte, ativismo negro e ancestralidade

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A cantora, poetisa e ativista cultural acreana Mara Matero foi a entrevistada desta quarta-feira, 17, do Pôdicast, apresentado pelo publicitário David Sento-Sé, em canal do YouTube hospedado no ac24horas.


Oriunda de família mineira que veio para o Acre em busca de uma “terra prometida”, ela nasceu em Brasiléia, mas saiu cedo de lá para Rio Branco para estudar, tendo passado por várias escolas da capital.


Na sua vida estudantil, ela afirma ter sempre sofrido bullying em razão da cor da pele e pedia para a mãe trocá-la de escola. “Eu sofri racismo a vida toda”, diz.

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Ela acrescenta que mesmo depois de chegar à faculdade – ela é formada em artes cênicas e teatro – passou por situações negativas que tinham a ver com a cor de sua pele, com seu cabelo e com o seu estilo.


Mara conta que se descobriu artista desde cedo, quando em casa cantava e dançava louvores, citando a cantora evangélica Shirley Carvalhaes. Além disso, seu pai tocava vários instrumentos e sua mãe cantava na igreja.


“Eu sempre vi a música com essa conexão com o sagrado, com o divino, e sempre foi muito bom. O soul, a alma, essa conexão. Quando saí da igreja, fui para a Escola de Música, onde tive contato com a música popular”, explica.


Heterossexual, Mara diz não querer envolvimento com a política partidária e que, no momento, está solteira. “Estou me amando, em um tempo só para mim. Nessa fase de autoconhecimento, de se entender. A gente precisa disso”, pondera.


Confira todos os detalhes da conversa no Pôdicast.


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