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Prefeitura decreta situação de emergência por erosão na ETA II em Rio Branco

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O prefeito Tião Bocalom (PL) declarou situação de emergência devido à erosão na área de captação de água da Estação de Tratamento de Água (ETA II), em Rio Branco. O decreto será publicado na edição de terça-feira (9), do Diário Oficial do Estado (DOE) e terá vigência de 180 dias.


Recentemente, um desmoronamento de terra afetou a estrutura da ETA II, reduzindo a captação de água e impactando a distribuição para os bairros da Capital.


Em entrevista à Rede Amazônica, Bocalom informou que a ETA II é responsável por aproximadamente 60% do abastecimento de água de Rio Branco. A medida emergencial busca acelerar as ações de reparo pela prefeitura. O prefeito mencionou que o problema era conhecido há cerca de 30 anos e se agravou devido às rápidas mudanças no nível do rio, que danificaram as estruturas de concreto antigas. “Tem uns 30 anos que já foi avisado que aquilo ali estava descendo, estava tendo problemas e está estourando agora, infelizmente, em função dessa questão do rio, que subiu rapidamente e de repente baixar, está descendo também aqueles barrancos e está quebrando as estruturas”, explicou.

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Bocalom anunciou que apresentará um plano emergencial ao ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, buscando apoio financeiro do Governo Federal. No entanto, ele assegurou que, na ausência de suporte externo, a prefeitura utilizará recursos próprios para enfrentar a situação. “Vamos apresentar um plano emergencial com um pedido de socorro para que o sistema de captação de água em Rio Branco não seja colapsado. O ministro vai estar aqui e a gente vai apresentar a ele um plano. Esperamos que o governo possa nos ajudar, mas caso não ajude, a gente arruma recursos do nosso aqui”, declarou.


O decreto de emergência visa facilitar o processo de aquisição de insumos e equipamentos necessários para a rápida resposta ao problema. “Então, a prefeitura está fazendo esse decreto porque, com isso, facilita a gente poder comprar peças, comprar máquinas, comprar motores, para poder atender rapidamente. A gente espera em Deus que não aconteça o pior ali”, afirmou.


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