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Xapuri tem pior índice de poluição do Brasil, segundo estudo de empresa suíça

Foto: Ramon Aquim
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Nem São Paulo, nem Cubatão. A cidade do Brasil com o pior índice de poluição é Xapuri, no Acre, a terra do líder ambientalista Chico Mendes. A informação tem por base o relatório World Air Quality de 2023, feito pela IQAir, uma empresa suíça de tecnologia de qualidade do ar.


O estudo mostra as cidades e países com pior qualidade de ar do mundo. O documento foi divulgado nesta semana e traz dados de 7,8 mil localidades em 134 países. O município brasileiro que apresentou o pior índice de poluição foi Xapuri, no Acre, seguido de Osasco, em São Paulo.


Outras cidades acreanas com indicador da qualidade do ar entre três e cinco vezes pior do que o recomendado pela OMS são:

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– Acrelândia (Acre): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);


– Senador Guiomard (Acre): 13,4 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);


– Rio Branco (Acre): 11,8 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);


– Manoel Urbano (Acre): 11,5 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);


– Cruzeiro do Sul (Acre): 8,4 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);


– Tarauacá (Acre): 8,2 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);


A única cidade do país entre as analisadas que ficou dentro dos parâmetros estabelecidos pela OMS foi Fortaleza, no Ceará. No Brasil, o nível de MP 2,5 da atmosfera é mais que o dobro do recomendado, o que o coloca na 83º posição entre os mais poluídos.


Ainda assim, o número representa uma queda em relação aos primeiros registros do World Air Quality. Em 2018, por exemplo, a presença desses materiais na atmosfera era mais que o triplo.


Materiais particulados, que são partículas finas que entram na corrente sanguínea, foram associadas a mortes e doenças provocadas por problemas no coração e no pulmão. Segundo a OMS, o MP 2,5 é um dos que têm maior impacto na saúde é o MP 2,5.


Abaixo, as cidades brasileiras com os piores índices, com base na concentração de material particulado (MP 2,5), em micrograma por m³:


– Xapuri (Acre): 21 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);


– Osasco (São Paulo): 19,4 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

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– Manaus (Amazonas): 16,8 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);


– Camaçari (Bahia): 16,2 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);


– Guarulhos (São Paulo): 16 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);


– São Caetano (São Paulo): 15,9 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);


– Rio Claro (São Paulo): 15,5 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);


– Cubatão (São Paulo): 15,4 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);


– Acrelândia (Acre): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);


– Campinas (São Paulo): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS).



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