A Agência Nacional de Mineração (ANM) arrecadou o montante de R$ 6.853.077.808,28 referente a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). O valor representa uma queda de 2,3% em relação ao ano anterior.
Ao longo de 2023, o Acre fez jus a R$134.151,43 da CFEM -e ao contrário do cenário nacional, a compensação aumentou se comparado a 2022, quando o valor arrecadado pelo Estado foi de R$ 87.117,91.
Em termos percentuais, o aumento no Acre é de 53,9% de um ano para outro.
Do total a ser distribuído no País, R$ 82.612.787,36 vai para os Estados e o Distrito Federal e R$ 330.249.557,60 para 1.934 municípios produtores.
Os Estados que mais receberam recursos da CFEM em dezembro foram Minas Gerais (mais de R$ 39 milhões) e Pará (mais de R$ 33 milhões). Na 2ª quinzena de janeiro foi distribuído o montante de R$ 487.785.640,59 aos estados e municípios produtores minerais. O valor é referente à cota-parte da arrecadada em dezembro 2023 e que está sendo distribuída regularmente em janeiro de 2024.
Segundo o superintendente de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM, Daniel Pollack, a diminuição de quase R$ 160 milhões na arrecadação foi causada pela queda de 3,02% do dólar em 2023 e pela redução no recolhimento da CFEM do minério de ferro, substância que, historicamente é responsável por mais de 70% da arrecadação.
“Quedas na quantidade comercializada, cotação do dólar ou do preço da commodity no mercado internacional ajudam a explicar a redução do recolhimento da CFEM”, explica Pollack.
Em 2021, quando a tonelada de minério de ferro foi cotada, em média, a US$ 160,01 e a cotação média do dólar foi de R$ 5,4, a arrecadação da CFEM atingiu seu recorde histórico: R$ 10.279.474.320,02.
A arrecadação, no ano de 2023, foi maior no estado de Minas Gerais (MG) com mais de R$ 3,1 bilhões e Pará (PA) com R$ 2,6 bilhões.