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Enquanto Gladson não quebra seu silêncio sobre a prefeitura, o boi do PP não dança

O governador Gladson Cameli, foto, está igual curió em muda, não dá um pio. Optou até aqui pelo silêncio sobre a disputa da prefeitura de Rio Branco. Embora saiba que tem um carinho e gosta do secretário Alysson Bestene (PP), não se viu até o momento um gesto ousado que signifique o seu apoio a uma candidatura do amigo na disputa da PMRB. A vice-governadora Mailza Assis chegou a dar um passo na direção de conseguir uma aliança em torno do Alysson com o grupo do senador Sérgio Petecão (PSD), mas recuou porque quem decide e dá a palavra final sobre quem o governo vai apoiar para a PMRB, é o governador Gladson. O poder da Mailza tem o limite do cargo. Quem disser que conhece o Gladson politicamente, não fala a verdade. Ele é um ser indecifrável. Mas dá para se prever que somente vai se pronunciar sobre o nome que apoiará para a prefeitura da capital, após a leitura dos números das pesquisas dos quatro primeiros meses de 2024. Não vai, como se diz no popular, meter prego sem estopa, numa candidatura que esteja com baixa avaliação popular. É açodamento, pois, se dizer que este ou aquele será o candidato A prefeito do Gladson. E, enquanto não quebrar o seu silêncio sobre a sucessão municipal, vai permanecer o marasmo da indefinição de quem será o candidato do PP a ter o seu apoio. Ou se poderá apoiar um candidato de outro partido. Em se tratando de política, não duvide nada do Gladson. Pode acontecer de tudo. Vale tudo.


FALA ABOBRINHA


O Jorge Viana mudou a cara de Rio Branco quando foi prefeito. É falar abobrinhas, não se reconhecer isso. Pode-se não gostar dele, do seu partido, mas não negar seu mérito.


NÃO É MAIS NOVIDADE


O problema do Jorge Viana é o mesmo de todos os políticos que um dia alcançaram o auge da popularidade, chega a hora que despencam, porque a política é dinâmica. Passou o tempo dele dar autógrafo e não acordou para isso. No mais, ele foi, sim, um grande gestor.


JOGANDO ERRADO


O JV joga errado ao se afastar da política e pensar que vai chegar em 2026, anunciar sua candidatura ao governo, e pensar que todo mundo vai correr para lhe apoiar. Os tempos são outros.


NÃO CONTARAM PARA ELE


Alguém precisa contar para o deputado federal Ulysses Araújo (UB), que o povo varreu o bolsonarismo e a extrema-direita do poder, e que o Bolsonaro está inelegível. Chorar pitangas não reverte a vitória do Lula.


FORA DA MAJORITÁRIA


O presidente do PDT, Luiz Tchê, disse ontem ao BLOG que seu partido não vai brigar para integrar a chapa majoritária apoiada pelo governo para a PMRB, e que o PDT foca em 2026.


A POLÍTICA É DINÂMICA


O governador Gladson não era aliado do PT, no seu mandato de deputado federal? O senador Petecão (PSD) e grande parte de outros políticos com mandato, também, não estiveram nos governos do PT? E, ambos não saíram e seguiram novos caminhos? Por qual razão só o Marcus Alexandre não pode trocar o PT pelo MDB?


PARA SER SINCERO


Cada um no seu estilo, mas para ser sincero o governo do Gladson teve dois grandes líderes da sua bancada na ALEAC, os deputados Gerlen Diniz (PP) e Pedro Longo (PDT). Ambos enfrentaram a oposição no auge.


NÃO ESCUTA NINGUÉM


O que mais os vereadores e seus próprios secretários se queixam, é do fato do prefeito Bocalom não escutar ninguém e querer governar sozinho.


NÃO PODE SE QUEIXAR


O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) não pode se queixar de ser isolado pelos partidos de esquerda, por um motivo: abandonou a todos ao ir para o palanque do Gladson na disputa da PMRB, e abandonou a todos ao sair em carreira solo para o Senado. Na política, quem joga errado paga o preço. Assim é o jogo eleitoral.


EM QUALQUER CENÁRIO


O senador Alan Rick (UB) será candidato a governador em 2026, em qualquer cenário, com ou sem o apoio do poder. E tem um ponto positivo ao seu favor, faz política e junta aliados.


MIRANDO BRASÍLIA


O deputado Pedro Longo (PDT) tem um foco ao longo prazo, o de disputar uma vaga de deputado federal em 2026. Tem feito um bom mandato.


NÃO TEM UNANIMIDADE


Uma aliança entre o governador Gladson e o senador Petecão (PSD), enfrenta resistências dentro do governo. Isso fez o Petecão recuar e não dar um passo para fechar apoio em torno da candidatura do Alysson para a PMRB. Vai ficar na dele até 2024.


BUSCA DE ALIADOS


O presidente do MDB, Flaviano Melo, está mirando conversas em vários partidos de centro, para uma aliança em 2024. Sobre o PSD diz que já fez o que era para ter sido feito, e só resta esperar pela decisão de se aliar ou não ao MDB.


LIBERDADE DE ESCOLHA


O MDB deu toda a liberdade ao Marcus Alexandre (MDB) de escolher o nome para vice em sua chapa. Naquela de quem escolhe a noiva é o noivo. Isso ficará para 2024.


PONTE FECHADA


O tempo passa, o tempo voa, e a ponte metálica continua fechada, com sérios transtornos para o trânsito no centro da cidade. Jabuti anda mais rápido.


BRINCADEIRA JURÍDICA


A justiça fez o que devia ser feito, de recusar a ação do PT que pedia a cassação da chapa Gladson-Mailza, por abuso do poder econômico, sem apresentar provas robustas. Foi uma brincadeira jurídica do PT.


NÃO VAI DAR JOGO


Para setores do PP, o sonho é ver a deputada federal Socorro Neri (PP) candidata do partido para a prefeitura de Rio Branco. Ela não se mostra disposta. Não vai dar jogo.


FRASE MARCANTE


“Não tenha medo de errar, mas tenha medo de repetir os mesmos erros”. Ditado chinês.


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