Que o ex-deputado Jenilson Leite (PSB), quer ser candidato a prefeito de Rio Branco, é verdade. É um direito dele. Que é um nome com nicho eleitoral na Capital, isso também é verdade. Mas as coisas na eleição majoritária não se resolvem pelo querer ou não querer; porque passam pela estrutura de campanha e as alianças que o candidato vai ter. E é isso que pesa contra o ex-parlamentar. O PSB, seu partido, não tem militância, está fora do poder, e nenhum aliado importante em torno da sua hipotética candidatura. O parlamentar já sentiu na pele o que é ser candidato majoritário praticamente só, quando disputou o Senado, o que fez com que a sua candidatura batesse num teto e emperrasse.
A situação do Jenilson na disputa da PMRB, lembra a letra da canção de Caetano Veloso – sem lenço\sem documento\nada no bolso ou nas mãos.. E, quem sabe onde o calo aperta é quem calça o sapato. E o calo da candidatura do Jenilson, é conseguir aliados e estrutura de campanha. Dizer que terá o apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin, não fede e nem cheira numa eleição em Rio Branco.
EM QUALQUER CENÁRIO
Por ter sido o mais votado em Cruzeiro do Sul, o deputado Clodoaldo Rodrigues (REPUBLICANOS), será peça importante na disputa pela prefeitura do município, em qualquer cenário. Seja como candidato a prefeito ou como apoiador de uma candidatura.
MUITO FÁCIL
Hoje, com uma base amplamente majoritária na ALEAC, é fácil e cômodo ser líder do governo na Casa. Parada indigesta quem pegou foi o deputado Pedro Longo (PDT), que na liderança tinha que enfrentar pesos-pesados, como Daniel Zen (PT), Roberto Duarte (então no MDB), Jenilson Leite (PSB) e o Edvaldo Magalhães (PCdoB), bons de tribuna e de argumentos fortes.
O JARUDE ACORDOU
Pelo que se viu nas últimas sessões, o deputado Emerson Jarude (NOVO) resolveu fazer oposição dura ao governo do Gladson. O mesmo se pode dizer da deputada Michelle Melo (PDT). Se somam a outra voz da oposição, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB).
CONVERSA DECISIVA
A conversa com a vice-governadora Mailza Assis (PP) foi um passo importante. Mas o que vai balizar a aliança com o grupo político do Gladson, será a conversa que o senador Sérgio Petecão (PSD) estará com ele. Por um motivo: só quem pode dizer qual será o tamanho do Petecão no governo, será o Gladson.
PÉ NO BUJARI
A escolha da professora Zilmar Rocha, que tem militância política no Bujari, para ser secretária de Ação Social, mostra que a vice-governadora Mailza Assis (PP), resolveu fazer política, ampliando o seu nicho eleitoral, com olho na eleição ao governo, em 2026.
NÃO MUDOU A ROTINA
O último acontecimento político, de uma aliança entre PSD e PP, não mudou a rotina do candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, que está direto visitando os bairros e conversando muito, o que faz bem.
DEU UM REMOÇADA
Falando nos Marcus Alexandre, as principais lideranças do MDB só lhe tecem elogios. Acham que, com a sua entrada na sigla, deu uma remoçada.
VOZ DA EXPERIÊNCIA
Para o presidente do MDB, Flaviano Melo, não há o que se criticar na decisão do senador Sérgio Petecão (PSD) de não se aliar com o MDB. Para o velho lobo Flaviano, na política, cada um procura seu próprio caminho.
O VOTO É PESSOAL
Essa questão de apoio ou não apoio de lideranças políticas a um candidato tem peso relativo, porque não é isso que vai influenciar sobre quem vai ganhar ou perder a eleição para prefeito de Rio Branco. O voto para prefeito, governador, é sempre pessoal. E se decide na campanha.
METAS FUTURAS
O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (PODEMOS), tem duas metas políticas: ao curto prazo fazer seu sucessor na eleição do próximo ano; e depois viabilizar sua candidatura ao governo, em 2026.
PEDIDO NATURAL
Que o PSD queira indicar o vice na chapa do candidato a prefeito Alysson Bestene (PP), é a lógica da política. Ninguém faz aliança sem uma contrapartida, mas na base do é dando que se recebe.
NÃO MUDOU
O fato do STJ desmembrar as investigações na operação Ptolomeu, não mexe com a situação jurídica do governador Gladson. Ele continua sem ser alvo da peça da Denúncia do MPF; por isso não é Réu, e permanece só como investigado.
SÓ FALA EM 2024
Não esperem nenhum movimento do prefeito Tião Bocalom de saída do PP, este ano. Continuará como uma cunha dentro da sigla até o último instante para a mudança partidária. Até lá, continuará se apresentando na mídia como candidato pelo PP. Para a ira da cúpula do partido, que o quer longe.
ONU DECIDE
Antes de omitir uma opinião sobre um assunto polêmico, busque antes esclarecimento. É a ONU, formalmente, que tem de declarar se o Hamas é ou não um movimento terrorista, e não o governo brasileiro.
DISPUTA DA CRUELDADE
Hamas e Israel não estão disputando uma guerra, mas disputando quem é o mais cruel. É a dedução com a morte de ambos os lados de idosos, crianças, mulheres e civis inocentes.
FÁCIL DEDUZIR
Que a deputada Michele Mello (PDT) não deve apoiar as candidaturas do prefeito Tião Bocalom e do Alysson Bestene, isso parece ponto sacramentado. Tudo indica que deverá apoiar a candidatura do Marcus Alexandre (MDB).
FRASE MARCANTE
“Nunca houve uma guerra boa e nem paz ruim”. Benjamin Franklin.