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Desmembramento da Operação Ptolomeu gera atrito entre base e oposição

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O desmembramento da Operação Ptolomeu em nove inquéritos, pedido pela Polícia Federal e autorizado pela ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, foi uma das pautas da sessão da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 11. O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) usou a tribuna afirmando que há coisas que precisam de ficar registradas nos anais da Aleac ao ler o pedido da PF que investiga corrupção no Governo do Acre.


Magalhães pontuou que o desmembramento do inquérito não prejudica a investigação, mas sim organiza o trabalho realizando, que tem como principal alvo é o governador Gladson Cameli.


O deputado Pedro Longo (PDT) rebateu a explanação de Magalhães. “Quando essa operação foi lançada o mote era que R$ 800 milhões teriam sido desviado do Estado. Hoje são investigados R$ 16 milhões e nenhuma conclusão”, contrapôs Longo, que é vice-presidente da Aleac. Ele citou como exemplo a Operação G7 e as investigações sobre o ex-prefeito Marcus Alexandre, além da Máfia dos Precatórios, todas as investigações que ao final muitos tiveram a inocência provada. “Vamos parar de pré-julgamento”, disse Longo, comparando a Ptolomeu com as outras operações “infundadas” da PF. “Até este momento é uma condução unilateral e o tempo está se prolongando demasiadamente”, completou.

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O líder da oposição respondeu Longo afirmando que o parlamentar “bate no carteiro que apenas traz a mensagem” ao contrapor a leitura feita do pedido de desmembramento da Operação Ptolomeu. “Trate com carinho o mensageiro, que apenas lê a mensagem”, disse, afirmando que Longo não tem coragem de bater na PF, no inquérito, na ministra do STJ ou no MPF.


Outro deputado que entrou no debate foi Marcus Cavalcante (PDT), que afirmou preferir não prejulgar ninguém porque depois terá de voltar para pedir desculpas. “Prefiro que a Justiça faça a sua parte. Vamos usar a presunção da inocência”, disse o deputado.


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