O movimento do ex-deputado Jenilson Leite (PSB), para ser candidato a prefeito de Rio Branco, se for concretizado, avivará na campanha a qualidade dos debates na mídia. O Jenilson, não é nenhum Zé das Couves, ele teve 32 mil votos na capital, na última disputa do Senado. Então, ter falta de representatividade, não é o seu problema. O seu desafio é conseguir montar um arco de alianças partidárias para sustentar a sua candidatura. Ninguém é candidato a cargo majoritário de forma individual. E nesse campo o ex-deputado Jenilson capenga pela falta de aliados. O bloco dos partidos de esquerda está quase todo com a candidatura do Marcus Alexandre (MDB) a prefeito. Se o Jenilson vai quebrar o paradigma de ganhar uma eleição majoritária numa candidatura solitária, só as urnas de 2024 é que vão dizer.
NÃO SE BRIGA COM FATOS
No jornalismo, não se briga com os fatos para ser agradável. A bolha de ocupantes de cargos de confiança do governo não é suficiente para colocar a candidatura do secretário Alysson Bestene (PP), no patamar de competitiva para a PMRB. E seu nome só será viável se deixar os corredores palacianos e procurar ampliar os seus espaços além dos muros do Palácio Rio Branco. É querer tapar o sol com a peneira, se ele pensa que poderá decolar a sua candidatura no mundinho oficial, no qual circula.
SÓ PREJUDICA O BOCALOM
Quando o líder do prefeito Bocalom, vereador Marcos Luz, agride verbalmente da tribuna da Câmara Municipal de Rio Branco os representantes do movimento cultural, longe de ajudar, prejudica a imagem do prefeito, porque o joga de encontro aos que fazem cultura no município.
DEVERIA SE POSICIONAR
O prefeito Tião Bocalom já era para ter se posicionado sobre colocar um Bar de Sena Madureira, para gerir a verba da cultura municipal. Na gestão pública não se deixa um bode na sala. No momento em que ele cala, a crítica só avoluma no seu colo. E vira desgaste.
ACABEM A TRIBUNA POPULAR
Quando um convidado para ocupar a tribuna da Câmara Municipal de Rio Branco, no espaço da Tribuna Popular, é para se posicionar com liberdade sobre um assunto de interesse da coletividade, e não para puxar o saco do prefeito ou de algum secretário municipal. A cena de violência de ontem contra um militante cultural, um artista, foi condenável. Se não é para o convidado se expressar de forma livre na tribuna, acabem então a Tribuna Popular, por perda de sentido.
A VERDADE DOS FATOS
A Secretaria de Saúde autorizou ano passado a empresa da família do deputado Afonso Fernandes (PL) a trabalhar sem contrato por quatro meses. O Estado reconheceu a dívida. E, por qual razão não pagou? Quem não paga um compromisso assumido nunca vai ter razão. Esse atraso no salário dos servidores terceirizados só tem um culpado: o governo estadual.
NÃO GERA RECONHECIMENTO
Poucos políticos destinaram tantos recursos para as prefeituras quanto o senador Sérgio Petecão (PSD). Só que ficou provado na última campanha, que esse tipo de ação não gera reconhecimento político dos prefeitos, que lhe viraram a cara, e foram apoiar o Gladson para o governo ou não ajudaram a sua candidatura. Destinar recursos para os prefeitos esperando retorno político, e o mesmo que amarrar esses recursos no rabo de um veado e soltar no campo.
APOSTA DIFÍCIL
Uma aposta difícil de acertar: quando a ponte metálica vai voltar a ter tráfego, e quando o estádio Arena da Floresta, voltará a sediar partidas de futebol do campeonato profissional.
BRIGAR DENTRO DO GOVERNO
O presidente da Federação de Cultura, Minoru Kinpara (PSDB), vai continuar sendo uma sombra ameaçadora dentro do governo, para a candidatura do secretário Alysson Bestene (PP). Se o grupo do Alysson não tem conseguido a unidade em torno do seu nome na máquina estadual, como pensar em se mostrar como candidato único do governo para a PMRB?
MUITA MAIS PRÓXIMA
A relação do senador Márcio Bittar (UB) com o prefeito Tião Bocalom, é muito mais próxima do que alguns imaginam. Passa por ambos disputarem unidos o Senado, em 2026, quando duas vagas estarão na disputa.
NÃO PODE SER USADO
O secretário de Agricultura, Luiz Tchê (PDT), não pode ter o órgão que comanda usado para punir adversários do prefeito do Bujari, o Padeiro, que é do seu partido, o PDT.
NÃO É PRAIA
Notadamente, ser líder do governo não é a praia do deputado Manoel Moraes (PP). A sua praia sempre foi atuar nas comissões legislativas, e não na tribuna da ALEAC.
ESPERANDO PARA O BOTE
O deputado Luiz Tchê (PDT) não deve anunciar este ano que o partido apoiará esse ou aquele candidato a prefeito. Vai esperar para ver se a candidatura do governo decolou, antes de reivindicar um espaço de vice. O Tchê não dá prego sem estopa.
ATO DE AMOR
É muita falta do que fazer. A CCJ do Senado vai discutir a liberação para a compra de plasma sanguíneo. Doação de sangue é um ato de amor, não pode ser objeto de mercantilização.
FURIOSOS
O ato inusitado de um candidato a prefeito lançar a sua candidatura na festa do adversário, encenada pelo Minoru Kinpara (PSDB), gerou uma série de críticas de apoiadores da candidatura de Alysson Bestene (PP), dentro do governo.
FRASE MARCANTE
“O que é impossível mudar é melhor esquecer”. Ditado iugoslavo.