Um dia após um jovem de 22 anos desaparecer nas águas da Cachoeira do Abraão, o tenente-coronel Cláudio Falcão, da Defesa Municipal em Rio Branco, informou ao ac24horas nesta segunda-feira, 2, que autoridades do município de Porto Acre precisam solicitar vistoria do Corpo de Bombeiros e avaliar se o local pode continuar aberto ao público ou, dependendo do caso, interditado.
“Tem que haver um reconhecimento de risco. Se o risco é alto, então é banir o banho, isolando para banhistas. Se o risco não é alto, apenas devem ser feitas orientações. A prefeitura deve solicitar ao Corpo de Bombeiros”, declarou Falcão à reportagem.
A cachoeira, que vem sendo atração de centenas de banhistas nas últimas semanas, fica localizada no km 10 do ramal Linha 7, que tem acesso pelo km 34 da AC-10, no município de Porto Acre.
Segundo o coordenador da Defesa Civil na capital acreana, os banhistas devem redobrar cuidados em cachoeiras por conta da maior velocidade da correnteza. “Quando se trata de queda d’água, o risco é maior devido ao aumento da velocidade da correnteza”, comentou.
Entenda o caso
Nesse domingo, 1°, o jovem Cauã Ricardo do Nascimento, de 22 anos, desapareceu após mergulhar na Cachoeira do Abraão. Morador do Loteamento Novo Horizonte, em Rio Branco, ele estava na água com familiares e amigos quando perdeu o equilíbrio, escorregou entre as pedras e submergiu.
Há suspeita de que ele possa ter batido a cabeça nas pedras. O Corpo de Bombeiros foi imediatamente acionado e uma equipe de mergulhadores realiza buscas, mas até a tarde desta segunda-feira, o corpo do jovem não foi encontrado.
As operações de buscas foram retomadas nesta manhã com apoio da comunidade local, que se une aos esforços do Corpo de Bombeiros na tentativa de achar a vítima.
