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Demissão em massa de 700 vigilantes pode afetar Saúde e Educação no Acre: “será um caos”

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Após o impasse relacionado ao atraso de salários por parte da empresa terceirizada Red Pontes, o governo do Acre poderá ter mais um problema. Desta vez, com a categoria dos vigilantes, onde cerca 710 trabalhadores podem ser demitidos no Estado. A informação foi confirmada ao ac24horas por Nonato Santos, presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado do Acre (SESSPAC).


De acordo com Santos, duas empresas devem fazer demissões em massa, sendo 135 servidores que atuam na FBX e 565 da Estação VIP. “São pais de família que necessitam dos empregos. Os demais são de outras empresas”, lamentou, dizendo que os avisos devem ser emitidos pelas empresas já neste próximo mês de outubro.


Questionado sobre as razões pelas quais as empresas devem demitir centenas de trabalhadores, Nonato Santos revelou que é por conta de uma repactuação financeira que não vem sendo repassado pelo governo às empresas. “Eles não estão recebendo da saúde e educação a repactuação financeira, porque todo ano tem o aumento salarial, porém, ela não recebe do governo, pois não tem como fazer a convenção coletiva no caixa da empresa”, explicou.

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O sindicalista avisou ainda que, caso ocorram as demissões, haverá um caos nas escolas e órgãos ligados à saúde no Estado, além de deixar claro que a categoria deverá fazer uma manifestação na próxima semana visando chamar atenção das autoridades.


“Isso deve afetar os trabalhadores da saúde e educação, principalmente com as invasões nas escolas. Possivelmente deverá haver uma paralisação, sendo uma manifestação com quem tá de folga e, possivelmente, uma greve geral”, declarou.


O que diz o governo

Em contato com o governador Gladson Cameli (PP), o ac24horas foi informado de que o chefe do Executivo ainda não está ciente do problema, mas, garantiu que deverá resolver o assunto, podendo evitar as demissões em massa. “Vou conversar com minha equipe econômica”, garantiu Cameli.


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