Aves de mau agouro já entoavam com suas vozes fúnebres um fracasso da Expoacre 2023 por conta de vários fatores, mas especialmente a falta de dinheiro em circulação afundaria os negócios.
Pois bem, ainda não é possível fazer um balanço amplo e profundo, mas é possível endossar o diagnóstico do governador Gladson Cameli até esta altura do evento.
O parque Wildy Viana está realmente muito bonito, essa parece ser a opinião da maioria. Sobretudo, contra o suposto terror das facções, o poder das famílias que lotam os espaços e — estes sim — asseguram um clima de tranquilidade.
Há de ressaltar o sem-número de serviços públicos levados à exposição, a adesão maciça do empresariado e a oferta de oportunidades em diferentes áreas dos negócios. Milhares de pessoas já visitaram os estandes, estiveram nos shows e degustaram o que tem de melhor na culinária regional.
É criminoso sair por aí dizendo que tudo isso é nada. Os acreanos valorizam seus grandes eventos e enfrentam todo tipo de dificuldades para prestigiá-los, sejam estes das classes mais populares ou abastadas. A Expoacre é de todos.
José Luiz Tchê não é nenhum papa da política agrária, mas, político habilidoso que é, sabe que é necessário trabalhar no campo das possibilidades 24 horas. “O principal objetivo é fortalecer a nossa Expoacre e transformá-la em um campo de boas possibilidades ao longo do dia e da noite. Este é um trabalho que está feito com muita dedicação e não tenho dúvidas do sucesso. Temos vocação natural para o agronegócio”, disse ele, titular da Pasta do Desenvolvimento Agrário.
Ele está correto. E como cantava o poeta “quanto mais ando mais estrada vejo” para espantar o mau agouro é possível dizer “quanto mais Expoacre mais possibilidades o Acre verá”.