A movimentação da Expoacre, principalmente no setor industrial, é um dos assuntos da entrevista do secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia – SEICT, Assurbanípal Mesquita, ao jornalista Marcos Vinicius, no Bar do Vaz, nesta segunda-feira, 1°. Mesquita também falou sobre a BR-364, o corredor interoceânico, a Peixes da Amazônia, ZPE e outros temas.
Ele explica que a Expoacre reúne as ações e programas do governo voltados para a Integração entre os povos, a apresentação do Acre como saída para o corredor interoceânico, o desenvolvimento industrial do Estado, as exportações e importações. “Temos que nos conectar com a saída para o pacífico e no caminho há 30 milhões de consumidores. O universo está conspirando a nosso favor porque o Acre pode ser o acesso ao Porto de Chancai no Peru, que está sendo construído pelos chineses. Em um ano teremos o Anel viário de Brasiléia pronto, consolidando os passos rumo ao Corredor Interoceânico. Tudo isso está representado aqui”, relata ele.
Outra importante ação do governo do Estado, em elaboração, desacata por ele, é a apresentação do Acre para outros Estados e Países. “Nós vamos apresentar e promover Acre, inclusive como corredor para o Peru. Este ano vamos lançar o programa atração de investimento e promoção das empresas acreanas. O governador já começou avisitar outros Estados e países para apresentar o Acre. E a Expoacre é um exercício disso também”, pontuou ele.
A Zona de Processamento de Exportação- ZPE, também entra neste “pacote”, segundo o secretário. Ele destaca que uma mudança na Lei, permite agora que, as empresas podem se instalar no local, sem serem exportadoras. “Agora as empresas podem se instalar lá sem ser para exportação e vender pro comércio local também. Isso transformou a ZPE, onde os golpões poderão ser usados como entrepostos”, explica.
Com relação à indústria Peixes da Amazônia, Mesquita, diz que o governo detém apenas 9% de ações, não tendo, portanto, poder de decisão. “Os empresários que vêm ficam com medo do tamanho da indústria, que requer muita matéria-prima. A empresa está em Recuperação judicial e já há dívidas para a Anac. Estamos cumprindo nosso papel em busca de empreendedores que assumam a empresa, mas o Governo não vai assumir” .
BR-364 e saída para o Pacífico pelo Juruá
Sobre a Br364, o secretário diz que a obra de recuperação da estrada, no valor de quase R$ 1 bilhão, que será executada por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, do governo federal, deverá resolver a situação da estrada. Para isso, segundo ele, será utilizada uma tecnologia adequada, feita manutenção e deverá haver fiscalização no peso dos caminhões com mercadoria. “A solução tecnológica para garantir durabilidade será o uso da Macadâmia hidráulica. Mas será necessário o controle de peso para respeitar o dimensionamento da estrutura”, avalia.
Sobre a saída para Pucallpa, no Peru, pelo Vale do Juruá, o secretário diz que há dificuldades porque há terras indígenas dos lados do Brasil e também do Peru. “Precisamos resgatar diálogo com o Peru, onde também houve mudança de gestão”, pontua ele, que conclui a entrevista convidando a todos para conhecerem o espaço da indústria na Expoacre. “No espaço industria há expositores do Peru e Bolívia, os Programas do governo e um Restaurarante que usa exclusivamente insumos do Acre. Temos ainda o Mercado de games, com uso de Inovação e tecnologia para os jovens. Venham todos conhecer nosso espaço”, convida ele.
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