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Promotor deve oficiar Corregedoria Militar após agressão a menor na periferia

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Depois da repercussão do vídeo onde membros da Polícia Militar desfere um tapa no rosto de um adolescente de 17 anos, no bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco, o promotor dos Direitos Humanos, Tales Tranin, afirmou na manhã desta quinta-feira, 6, que após analisar o vídeo abrirá uma investigação oficiando o caso a corregedoria militar e a promotoria do controle externo e atividade policial do Ministério Público.


De acordo com Tranin, os dois policiais do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva da Polícia Militar do Acre, desferiram várias agressões à vítima, no entanto, a filmagem registrou apenas o tapa. “Ele disse que os policiais chegaram perguntando onde estava a droga e contou que apanhou na boca e mostrou ferimento, na costela e o desfecho foi o tapa violento na cara e cai desmaiado e levanta”, explicou.


O promotor do órgão controlador adiantou que deverá colher depoimento do jovem nesta quinta-feira, 6, e em seguida, tomar as providências cabíveis ao caso. No entanto, Tales elogiou o trabalho da Polícia Militar no combate ao crime, mas condenou a atitude dos militares envolvidos na abordagem. “A PM e uma instituição séria e necessária que trabalha na prevenção dos crimes, mas, esses maus exemplos devem ser punidos severamente porque acabam queimando toda uma corporação”, declarou.

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Relembre o caso

Segundo a pessoa que fez o vídeo e divulgou nas redes sociais, o jovem teria sido abordado na tarde desta quarta-feira, 5, pelos policiais do GIRO, por estar soltando pipa, mas foi ao fundo de um terreno. No registro, um policial olha em volta, o outro dá um tapa no adolescente, que cai. Após alguns segundos, a vítima é liberada.


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