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Deputado estadual quer a proibição de comercialização e o uso de produtos que contenham amianto ou asbesto no Acre

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Um projeto que proíbe a importação, transporte, armazenamento, industrialização, comercialização e o uso de produtos que contenham amianto, asbesto ou minerais que contenham amianto ou asbesto em sua composição foi apresentado na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).


O autor da matéria é o deputado Jamyl Asfury (PEN), que considera o amianto um problema seríssimo à saúde, principalmente dos trabalhadores que têm contato direto com materiais que contenham a substância química. “Precisamos os obstáculos da indústria e proibir a entrada do produto no Acre”, diz Asfury.


Se o projeto for aprovado na Aleac e sancionado pelo governador Sebastião Viana (PT), os comerciante terão seis meses para importar e transportar o amianto; um ano para industrialização, armazenamento e comercialização; seis meses para comercialização atacadista e seis meses para uso.

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“A exposição ao amianto está relacionada à ocorrência de diversas patologias. Não foram identificados níveis seguros pata a exposição. É uma substância que causa o câncer e asbestose, doença conhecida como pulmão de pedra, que tem causado a morte de trabalhadores”, enfatiza Asfury.


Jamyl


O parlamentar informa que teve acesso a casos de asbestose no Acre. “Conheci uma pessoa que é obrigada a andar com uma bala de oxigênio. Este trabalhador não tem esperança de cura, já que a exposição ao amianto provocou a fibrose e a perda de elasticidade de seu pulmão”, destaca Jamyl Asfury.


O deputado destaque que resolveu pesquisar sobre as doenças provocadas pelos amianto. “É assustador. O trabalhador não sabe manusear ou cortar telhas de amianto, ele está se expondo ao risco de contrair asbestose, câncer de pulmão, câncer de laringe e mesotelioma, entre outras doenças”, afirma Asfury.


Jamyl Asfury justifica que o objetivo principal da apresentação de seu projeto de lei é afastar o risco de contaminação dos trabalhadores da construção civil pelo amianto. “Nossos trabalhadores precisam de uma lei que os afaste do perigo do contato com esta perigosa substância”, finaliza.


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