A advogada e presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres no Acre (CEDIM), Valdete Souza, concedeu entrevista ao Bar do Vaz na tarde desta quarta-feira, 31, onde falou sobre racismo, protagonismo feminino e política. Ao jornalista Roberto Vaz, comentou o caso em que foi acusada de ‘rachadinha’ na Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codisacre) e do racismo que fora condenada, segundo ela, injustamente.
“Peço que as mulheres usem da sororidade, que possamos pensar sobre racismo, sobre misoginia”. Segundo ela, não deixa passar em branco os direitos das outras pessoas. “Tenho necessidade de levar voz a quem não pode falar”.
Sobre a acusação de ter cometido rachadinha enquanto diretora na Codisacre, Valdete diz: “não fiz rachadinha, fiz uma vaquinha. Na pandemia eu fazia cota para comprar cesta básica, porque estávamos ganhando sem trabalhar. Entregamos para muita gente. Fui mal interpretada e julgada”.
Segundo a advogada, o único pedido que fez ao governador Gladson Cameli foi para não exonerá-la, para que não fosse “execrada em praça pública”. “Se ele me exonerasse, eu ia dar como culpada”.
Apesar disso, Valdete conta que está triste com Gladson. “Como político é excelente, mas como pessoa, estou ‘arengada’ com ele”.
Assista à entrevista na íntegra: