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Servidores da Administração Direta cobram na Aleac e no Palácio realinhamento salarial

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Dezenas de servidores da Administração Direta do Estado do Acre estão protestando na manhã desta terça-feira, 30, em frente ao Palácio Rio Branco e na Assembleia Legislativa um realinhamento em seus salários.


De acordo com Alberto D’avila, presidente do Sindicato, os servidores tentam desde 2018 realinhar. “Queremos realinhar com os servidores que já tem seu plano de carreira. Nós não temos. Temos 37 anos de trabalho e não temos plano de carreira, todo mundo está a base do salário mínimo. Então o que nós queremos é realmente o nosso realinhamento. Contudo, tivemos uma reunião com Alysson Bestene, na semana passada, dia 24 e expomos as nossas dificuldades. Ele ficou de analisar uma proposta, não para o realinhamento nesse primeiro momento, mas uma proposta de mudar, melhorar a nossa tabela. Nós entregamos o projeto para ele e ele ficou de analisar e nos dar uma resposta”, disse.


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O sindicalista afirmou que enquanto não tiver uma resposta por parte do governo, vão continua realizando uma série de manifestações. “Vamos colocar tudo o que nós temos aqui em praça pública, mostrar quem realmente é o governo Gladson Cameli. Hoje nossos servidores apenas 480 servidores das diretas e tem mais 400 das indiretas. Para você ter uma ideia, só de cargos, no último dia 29, entrou 250 cargos. No dia seguinte mais 50 cargos com valores das Cecs ou cacs, não sei o termo correto, porque muda toda hora, a gente tem que dizer que recebem na base de R$ 7 mil ou 8 mil e agente querendo apenas uma mudança de estrutura, pequena, não vai dar tanto problema para o Estado. E essa dificuldade toda, não sei o que está acontecendo com a gente. Parece que temos um rabo de cavalo enterrado na nossa categoria, só pode”, protestou.



Os servidores afirmaram que o governador não quer receber servidores. “Já tentamos várias vezes, mas não recebem. Os secretários de estado também e não sabemos o porquê. Todo mundo conversa com eles. Temos aqui servidores da procuradoria geral do estado, defensoria pública, gabinete Civil, o pessoal da Sead, da Seop. Não temos nada, ganhando um salário mínimo por mês. E isso é muito difícil, por isso que agora para a gente é tudo ou nada. Nós vamos para a rua ou ficamos quietos ganhando um dinheiro que não dá para comprar nem um remédio. Nós temos 39 anos de trabalho”, informaram.


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