Representantes do Sindicato de Administração Indireta do Estado do Acre (Sindecap) estão na Assembleia Legislativa reivindicando as mudanças, que de acordo com eles, não vão conforme o que foi firmado com o governador do Acre, Gladson Cameli.
Segundo Aluízio César, servidores de vários órgãos com vários anos de trabalho, devem complementar o salário para poder conquistar R$ 1320.
“Não gostaríamos de vir para a rua, mas infelizmente fomos enganados pela equipe econômica do governador. Nós pactuamos uma coisa e eles trouxeram outra para a Assembleia Legislativa. A nossa categoria está assim, quem tem um ano não liga, mas quem tem 30 ou 50 anos, está ganhando complementação de salário mínimo. O que é isso? A pessoa está ganhando 1000 reais e para chegar a 1320, tem que complementar”, informa.
O presidente da Sindecap afirma ainda que a ação, chamada de Piso Vencimental, foi questionada se serviria até para os servidores com vários anos de carreira, e teve a justificativa que continuaria, pois o Poder Executivo não possui dinheiro para adequar as solicitações, o que revoltou os trabalhadores, pois afirmam que o governo atua continuamente beneficiando cargos comissionados.
“O que nos surpreende é que eles estão dizendo que não tem dinheiro, mas depois de poucos dias que foi aprovado isso, eles nomearam quase 300 cargos comissionados e 30% que foi barrado pela justiça, mas vai voltar”, pontua.
Aluízio solicita outra conversa com o governador e destaca que Gladson já teria afirmado que a ação seria uma injustiça.
“Não tem condições, uma pessoa de 50 anos de trabalho, ganhar complementação de salário mínimo. Então nós queremos que o governador converse conosco e abra essa porta. No ano passado, lá nos acampamentos do Deracre, ele disse que era uma injustiça. Uma injustiça de 24 anos e 4 meses. Só do governo Gladson, são 4 anos e 5 meses. E vai permanecer até o fim da gestão. É isso aí que revolta a categoria. Nós somos hoje 2500 servidores na ativa, trabalhando em prol desse estado”, finalizou.
O Sindecap representa 10 órgãos, como Deracre, Fundação Elías Mansour, Imac, Fumbesa, Emater, Cageac, entre outros.