Divulgados nesta quinta-feira (9) os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Novo Caged) mostram que o desemprego no Acre chegou e ficou: em janeiro, assim como no mês anterior, o saldo de demissões foi maior que o de admissões, resultando no fechamento de 652 vagas de trabalho formal no Estado.
Em dezembro de 2022, o Acre perdeu 795 postos de trabalho. Os mesmos dados demonstram que em janeiro de 2023 o país gerou 83.297 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamentos no mês, tendo saldo positivo em dezesseis das vinte e sete unidades da federação e em quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica. Com isso, o estoque recuperado de empregos formais alcançou 42.527.722 postos de trabalho. Dos postos de trabalho gerados, 66.849 podem ser considerados típicos e 16.448 não típicos.
O maior crescimento do emprego formal ocorreu, em nível nacional, no setor de Serviços, que teve um saldo de 40.686 postos formais de trabalho, com destaque para o setor da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e Serviços Sociais, que apresentou o maior saldo (+19.463). Em seguida veio a Construção Civil, com saldo positivo de 38.695 postos formais de trabalho e a Indústria, que teve saldo positivo de 34.023 postos no mês, com destaque para os setores de Processamento industrial do fumo (1.805), Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados (1.443) e fabricação de calçados de couro (1.433).
O setor de Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com (-53.524) postos de trabalho, com maior impacto no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-19.721), no comércio de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – Supermercados (-13.478) e comércio varejista de calçados (-8.202).
O emprego foi positivo em 16 dos 27 estados brasileiros, com destaque para São Paulo que gerou 18.663 postos (+0,14%), principalmente no setor da indústria (+17.772) e construção civil (+15.363); Santa Catarina, com geração de 15.727 postos (+0,67%) e Mato Grosso, com geração de 13.715 postos (+1,64%).