A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2022 foi de 7,9%, caindo 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho a setembro de 2022 (8,7%) e 3,2 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (11,1%). Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua do IBGE.
No Acre, o IBGE avalia que a taxa ficou estável em 10,1% na comparação com o resultado anterior (10,0%) mas é 2,1 pontos percentuais mais alta que a média brasileira.
O dado traz preocupação se analisados os resultados de outros Estados. No trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em oito unidades da federação, ficou estável em 18 e cresceu em apenas uma, o Amapá (2,5 p.p.). As maiores quedas foram em Mato Grosso de Sul (1,8 p.p), Pernambuco (1,6 p.p.) e Bahia (1,6 p.p.).
No 4º trimestre de 2022, as maiores taxas de desocupação foram as de Bahia (13,5%), Amapá (13,3%) e Pernambuco (12,3%). As menores taxas foram de Rondônia (3,1%), Santa Catarina (3,2%) e Mato Grosso do Sul. (3,3%).
A taxa de desocupação por sexo foi de 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres no 4° trimestre de 2022. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (6,2%) e acima para os pretos (9,9%) e pardos (9,2%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,9%) superava as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 8,4%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,9%).
No 4° trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 18,5%. Piauí (38,8%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (33,9%), Bahia (31,8%) e Maranhão (30,3%), todas acima de 30%. As menores taxas foram em Santa Catarina (5,9%), Rondônia (7,2%) e Mato Grosso do Sul (8,5%).