Morreu na madrugada deste sábado, 25, na Maternidade de Cruzeiro do Sul, o bebê Gilbert Iran Gabriel Bandeira que tinha Cardiopatia e aguardava estabilização para ser transferido de Unidade de Terapia Intensiva- UTI no ar, para Rio Branco. O corpo está sendo velado na casa da família, no bairro São José e será enterrado no Cemitério Jardim da Paz, na Estrada da Olivença.
A UTI no ar veio à Cruzeiro do Sul buscar a criança nesta quinta-feira 23,mas segundo a diretora da Maternidade e Hospital da Criança, Iglê Monte, a equipe não conseguiu a estabilização necessária de Gilbert, para o traslado aéreo. “Veio o voo com médico, mas ele não foi estabilizado. Era uma criança cardiopata e mãe diabética e ele não resistiu”, citou ela.
O bebê Gilbert Hiran nasceu com 5,690 quilos e medindo 54 centímetros, no dia 23 de janeiro na Maternidade e Hospital da Criança de Cruzeiro do Sul. Foi diagnosticado com Síndrome do desconforto respiratório e hipoglicemia e ficou na UTI três vezes. Ele foi entubado e a equipe médica solicitou a transferência da criança para Rio Branco, onde ficaria no Hospital da Criança. A mudança seria feita na quinta-feira mesmo, mas ele teve oscilações nos indicadores.
Parto normal
Apesar do tamanho e peso, quase 6 quilos, a criança nasceu de parto normal e teve as duas clavículas quebradas durante o procedimento.
A assistente educacional Maria José da Silva Gabriel, 43 anos, mãe do bebê, que é diabética e tem outros 3 filhos, afirma afirma que fez pré-natal e 7 exames de ultrassonografia. Não foi alerta sobre riscos. Contou ainda que uma médica de Rio Branco de nome Maria Isabel, disse a ela que seu parto jamais deveria ter sido feito em Cruzeiro do Sul devido ao tamanho e peso da criança e pelo histórico de diabetes dela. “A médica disse que na gravidez era pra eu ter sido transferida para a capital antes do parto mas fiz 7 exames de ultrassonografia e não me falaram nada de riscos. Lutei tanto pelo meu filho. Estou sem forças e sem ação agora”, lamentou a mãe.