O Diretor-Geral do Departamento de Infraestrutura de Transportes (DNIT), General Jorge Ernesto Pinto Fraxe, nesta segunda-feira (16) as ações emergenciais adotadas pelo órgão para minimizar os prejuízos provocados pela cheia histórica do Rio Madeira.
Segundo o general, foi realizada uma verdadeira operação de guerra. Fraxe lembrou que vários trechos da BR-364 e BR-425 ficaram inundados por mais de 60 dias. Alguns pontos chegaram a 1,70 m de água sobre a pista. Para garantir a trafegabilidade e a segurança dos usuários, o DNIT promoveu parceria com diversos outros órgãos públicos e privados para enfrentar o problema.
Entre as principais ações da etapa pós-vazante, estão o aterro da pista prejudicada, a construção e reconstrução de pontes, construção de ancoradouros para balsas, reforço de sinalização e monitoramento 24 horas de todos os trechos alagados.
Os estudos apontam para a necessidade de reconstrução de aproximadamente 60 km de rodovia nas partes que sofreram danos que ultrapassaram as camadas superficiais, atingindo a base e sub-base.
O DNIT planeja realizar a reconstrução em três etapas. A primeira consiste na adequação dos Contratos de Restauração e Manutenção de Rodovias – os chamados Crema, vigentes das rodovias atingidas com o objetivo de possibilitar o trafego com conforto e segurança.
A segunda etapa deverá ocorrer ao mesmo tempo da execução dos projetos Crema, onde serão contratados por meio de Pregão Eletrônico os serviços de consultoria especializada para avaliação do pavimento e dos taludes de todo trecho afetado.
A terceira etapa prevê a contratação das obras definitivas, utilizando a melhor técnica para o caso, conforme projeto a ser contratado.