O jovem Alan da Costa Cordeiro, de 24 anos, que morreu em frente ao restaurante e pizzaria A Princesinha, no Centro de Rio Branco, não foi vítima de enforcamento. A confirmação ocorreu em um laudo divulgado pela Polícia Civil na última terça-feira, 8.
O laudo de necropsia divulgado pelo G1, mostrou que não ocorreu por “asfixia mecânica”. Em entrevista, o médico legista Ítalo Maia, disse que a vítima tinha uma doença cardíaca, que foi associada ao uso de medicamentos e outras substâncias que causam sobrecarga no coração. “A perícia, por meio de seus vários campos de atuação, tanto na necropsia quanto no instituto de análise forense, chegou à conclusão de que o óbito foi de causa intrínseca à vítima”.
O profissional alegou que a carga no coração, ocasionou um infarto no jovem. “Com o uso de medicamentos e substâncias, acabou por causar uma sobrecarga no coração dele e acabou contribuindo para o colapso cardíaco e consequente óbito”, revelou.
Após o óbito, a auxiliar de limpeza Samia Cristina Rafael da Costa, de 47 anos, esteve na delegacia de polícia localizada na Cidade do Povo, em Rio Branco, na terça-feira, 25 de outubro, para registrar um boletim de ocorrência e denunciar que seu filho, Alan da Costa Cordeiro, de 24 anos, teria morrido na noite do dia 23, após sofrer uma gravata por um segurança do restaurante A Princesinha, localizado no centro da cidade.
A primeira denúncia sobre o caso ocorreu nas redes sociais e foi feita pela esposa de Alan, Larissa Araújo, de 25 anos. Imagens mostram Alan chegando atordoado ao local. De acordo com a esposa da vítima, ele teria desenvolvido síndrome do pânico há um ano e por isso estaria agindo daquela forma.