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Unidade de conservação do Acre sofre com devastação da floresta

File Name : DSC_0268.JPG File Size : 2.4MB (2481645 Bytes) Date Taken : 2008/11/23 07:23:11 Image Size : 3872 x 2592 pixels Resolution : 300 x 300 dpi Bit Depth : 8 bits/channel Protection Attribute : Off Hide Attribute : Off Camera ID : N/A Camera : NIKON D200 Quality Mode : N/A Metering Mode : Matrix Exposure Mode : Shutter Priority Speed Light : No Focal Length : 150 mm Shutter Speed : 1/160 second Aperture : F11.0 Exposure Compensation : 0 EV White Balance : N/A Lens : N/A Flash Sync Mode : N/A Exposure Difference : N/A Flexible Program : N/A Sensitivity : N/A Sharpening : N/A Image Type : Color Color Mode : N/A Hue Adjustment : N/A Saturation Control : N/A Tone Compensation : N/A Latitude(GPS) : N/A Longitude(GPS) : N/A Altitude(GPS) : N/A
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O Imazon publicou nesta segunda-feira (7) mais um estudo reafirmando a difícil situação da Reserva Extrativista Chico Mendes. A publicação do Imazon considera a resex “Ícone do ativismo pelo uso sustentável da floresta” e diz que a unidade foi a área protegida mais pressionada pelo desmatamento na Amazônia no terceiro trimestre, entre julho e setembro deste ano.


Segundo o Imazon, a unidade de conservação federal localizada no Acre liderou um ranking composto em grande maioria pelo Pará: dos 10 territórios protegidos sob maior pressão, sete ficam localizados em solo paraense.


Os dados do levantamento trimestral “Ameaça e Pressão de Desmatamento em Áreas Protegidas”, produzido pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Com uma metodologia que analisa o número de ocorrências de derrubada da floresta, e não a área total desmatada, esse estudo mostra quais territórios protegidos podem vir a ser os mais desmatados. E, consequentemente, os que precisam de ações urgentes para evitar o avanço da destruição.

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“No caso do avanço da derrubada sobre os territórios, apesar do Acre ser o segundo menor estado da Amazônia Legal, possui duas áreas protegidas entre as 10 mais pressionadas. Além da líder Resex Chico Mendes, que já havia aparecido em terceiro lugar no ranking do mesmo período no ano passado, agora o Parque Nacional (Parna) da Serra do Divisor também entrou na lista”, diz o estudo.


O estudo surge em meio à COP 27, a conferência do clima para a qual o Acre leva a promessa de atuar para conter a devastação de suas florestas.


“O Acre vem se sobressaindo a outros estados da Amazônia em relação ao desmatamento e esse avanço ocorre não apenas em imóveis privados, mas também em áreas protegidas. A causa pode estar na concretização de obras de infraestrutura, como a construção de estradas, que facilitam o acesso às áreas de floresta”, afirma Bianca Santos, pesquisadora do Imazon.


Para identificar as áreas protegidas sob maior ameaça e pressão de desmatamento, os pesquisadores dividem a Amazônia Legal em células de 100 km² e analisam se houve derrubada da floresta dentro e ao redor delas no período estudado. A partir disso, são contabilizadas células com ocorrência de desmatamento. Classificadas como pressão, as que estão dentro das áreas protegidas, e como mais ameaçadas das que estão ao redor (a até 10 km).


Áreas protegidas mais pressionadas

1ª Resex Chico Mendes (AC)


2ª APA Triunfo do Xingu (PA)


3ª TI Apyterewa (PA)


4ª APA do Lago de Tucuruí (PA)


5ª APA do Tapajós (PA)


6ª TI Cachoeira Seca do Iriri (PA)


7ª Flona do Jamanxim (PA)


8ª Parna da Serra do Divisor (AC)

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9ª APA Arquipélago do Marajó (PA)


10ª Resex Jaci Paraná (RO)


Áreas protegidas mais ameaçadas

1ª Resex Chico Mendes (AC)


2ª Parna Mapinguari (AM/RO)


3ª TI Trincheira/Bacajá (PA)


4ª Flona do Tapajós (PA)


5ª Flona do Iquiri (AM)


6ª APA do Lago de Tucuruí (PA)


7ª TI Parakanã (PA)


8ª TI Cachoeira Seca do Iriri (PA)


9ª Flona do Aripuanã (AM)


10ª Parna da Serra do Divisor (AC)


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