No Podcast da Jô desta segunda-feira, 10, a proprietária da Bauhaus Design Móveis e Planejados, Juci Freitas, falou sobre os obstáculos e amor pela profissão, os ensinamentos e inspirações que recebeu de seu tio, Tancredo Lima, mais conhecido como ‘Chefe’, criador do Bazar Chefe e planos futuros para o seu empreendimento.
Com 32 anos, a acreana comentou o significado de seu bordão ‘É Federal’, muito conhecido nas redes sociais e por seus clientes, que segundo ela tem o sentido de que vai ser algo muito bom, grandioso, um acontecimento extraordinário.
Além disso, a empresária comentou sobre os caminhos até conquistar seu espaço no Estado, quando decidiu trocar a faculdade de Arquitetura e Urbanismo para investir na marcenaria.
“Foi muito complicado, quando eu peguei o empreendimento era algo que estava falido, com uma dívida enorme e com muita coragem, eu acreditei. Na época eu tinha só 300 reais no bolso e graças a Deus conseguimos chegar no que somos hoje”, explicou.
Para Freitas, nada seria possível se não tivesse recebido o apoio e aprendido tudo o que sabe com o seu tio, o “Chefe”, dono do Bazar Chefe, que faleceu este ano.
“Ele é uma referência para mim, desde os meus 7 anos eu pedia para me levar para a loja e com 17 anos ele me contratou. Para mim ele foi um professor, aprendi muito, é uma inspiração e onde eu for eu falo que sou sobrinha do Chefe, do Bazar Chefe, o maior empreendedor do estado do Acre”, comentou.
Juci falou ainda sobre o trabalho no Instagram, da concorrência, dos desafios de atuação na região e de liderar uma equipe com mais de 30 colaboradores, em sua maioria homens.
“Muitas vezes o homem não aceita ser liderado por uma mulher, mas eu tenho uma equipe fora de sério, que se não fosse eles, não seríamos o sucesso que somos hoje”, comentou.
Sobre hater na internet, a CEO do Bauhaus, que possui quase 5 anos de existência, disse não se importar com os comentários negativos e prefere apagar, bloquear e esquecer. Além disso, declarou que no começo de tudo procurou ajuda de influenciadores do Acre, mas foi ignorada.
“Alguns influencers tem um discurso ‘vitimista’ que dizem que as marcas no Acre não reconhecem seus trabalhos e eu discordo. Na verdade, alguns fazem é desprezar os empreendimentos daqui e choram pelos de fora. Quando eu comecei, procurei alguns e não me deram nem confiança, poucos me responderam. Hoje eu que não respondo as mensagens”, relatou.
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