No acumulado do primeiro semestre deste ano, a tarifa aérea doméstica foi comercializada em média por R$964,06 no Acre, fazendo com que o Estado tenha a segunda passagem mais cara do País, perdendo apenas para Roraima, onde o preço médio no 1º semestre foi de R$1,089,41.
Em nível nacional, o preço médio foi de R$ 611,88, valor 21,7% superior comparado com resultado apurado no mesmo período de 2019. Em junho, o valor médio do bilhete apresentou variação positiva de 20,6% em relação ao mesmo mês três aos atrás. Os dados apresentados integram o painel de indicadores de tarifas aéreas domésticas divulgadas nesta terça-feira,13 de setembro, pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
De janeiro a junho, o querosene de aviação (QAV), um dos principais componentes que têm afetado diretamente o preço das tarifas, acumulou alta de 52%. Nos seis primeiros meses deste ano frente ao mesmo período de 2019, na média, o QAV registrou alta de 100%. Esse item tem representado aproximadamente 35% dos custos das empresas aéreas em 2022.
As localidades com os menores valores médio praticados no semestre foram Espírito Santo (R$ 525,42), Paraná (547,14), Santa Catarina (R$ 548,32), Distrito Federal (R$ 556,10) e Minas Gerais (R$ 558,36). Na outra ponta, os três estados com maior tarifa apurada no período estão na Região Norte: Roraima, Acre e Rondônia (R$ 887,36).
O painel de indicadores de tarifas aéreas domésticas aponta que 28,4% dos bilhetes comercializados nos seis primeiros meses do ano custaram menos de R$ 300,00, enquanto 53,2% ficaram abaixo de R$ 500,00. As tarifas vendidas com valor superior a R$ 1.000,00 representaram cerca de 15% do total. Os destinos para os quais foram vendidos mais bilhetes estão em São Paulo (23,9%), Rio de Janeiro (9,4%), Minas Gerais (6,1%), Paraná (6,1%) e Distrito Federal (6,0%).
Nos seis primeiros meses deste ano, o valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado (yield tarifa aérea) cresceu 10,7% frente ao apurado três anos atrás, passando de R$ 0,431 para R$ 0,477. Minas Gerais foi a Unidade da Federação com o maior valor médio por quilômetro voado no acumulado deste ano, de R$ 0,666. Por outro lado, o Ceará representou o menor valor médio nesse indicador, R$ 0,333, seguido por Natal, R$ 0,344, e Paraíba, R$ 0,363.