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Mercado da farinha homenageia comerciante que morreu vítima de Covid no Juruá

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O tradicional Centro Comercial de Produtos Regionais de Cruzeiro do Sul teve incorporado o nome do comerciante Francisco Maciel Da Silva, o Chiquinho. Ele teve uma banca no local por mais de 43 anos e morreu vítima de complicações da Covid-19 no ano passado.


A mudança no nome do local, também conhecido como Mercado da Farinha, foi aprovada pelos vereadores de Cruzeiro do Sul em sessão realizada nessa quinta-feira, 25. A justificativa é de que Francisco Maciel, ou Chiquim do Mercado, Chiquim da Orieta ou Chico da Farinha, é reconhecido como umas das lideranças, conselheiro, habilidoso com números, primava pela limpeza do local e qualidade dos produtos, dono de uma vasta memória onde guardava com precisão datas e fatos importantes sobre a história e a identidade do Mercado.


A filha do comerciante, a advogada Janaira Silva, disse que a homenagem é um reconhecimento pela importância do pai para o Mercado e para a sociedade de Cruzeiro do Sul. “É inquestionável que ele deixou um legado de excelência, dedicação e amor aos moradores de Cruzeiro do Sul e turistas. Hoje, sua memória foi justamente honrada e só temos a agradecer” , destacou.

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Mercado do Biscoito

Inaugurado em 1978, durante a gestão do prefeito João Soares de Figueiredo, o Tota, para abrigar o comércio de abastecimento da cidade, o popular Mercado da Farinha sempre foi uma das principais referências comerciais do município.


O espaço reúne atualmente 35 boxes onde estão expostos produtos regionais, naturais e especiarias, tendo como carro-chefe a farinha de mandioca e seus derivados, além do famoso biscoito de goma, bem como uma grande variedade de feijão, vassouras de cipó e outros itens.


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