A qualidade do ar está cada vez mais comprometida no Acre neste fim de agosto. Nesta sexta-feira (26) o dia começou com muita fumaça em Rio Branco, resultado das queimadas urbanas e rurais na própria capital, Vale do Acre e Sul do Amazonas e Norte de Rondônia.
As leituras obtidas por sensores PurpleAir da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar estabelecida pelo Ministério Público do Estado do Acre mostram que até às 11 horas desta quinta-feira (25) algumas regiões ainda sinalizavam amarelo, indicando que o ar estava perdendo qualidade. No fim da tarde, os pontos vermelhos eram maioria no mapa do Acre, uma confirmação de que o ar piorava substancialmente com a movimentação dos ventos e a intensificação do fogo.
E seguiu-se nessa condição porque as queimadas não dão trégua: segundo o Governo do Acre, o fumaceiro vai continuar poluindo Rio Branco levando em conta que o risco de fogo na zona urbana da capital varia de ´alto´ a ´crítico´ nesta sexta-feira. No mapa produzido pela Secretaria de Meio Ambiente e Povos Indígenas (Semapi) Rio Branco está cercada por manchas de incêndios.
Mas não é só Rio Branco. Ainda segundo o Governo do Acre, do início de janeiro até ontem (25), os municípios de Feijó e Tarauacá apresentaram maior acumulado de focos de queimadas. Além da capital, os municípios de Acrelândia, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Tarauacá, Bujari, Xapuri, Manoel Urbano e Cruzeiro do Sul registraram o maior número de focos por km² em seu território, ou seja, maior densidade de ocorrência em relação aos demais municípios.
Nos sensores Purple Air, quanto mais próximo de verde estiver o sinal melhor é o ar. Em vermelho a situação é crítica e perigosa para a saúde humana e animal.
Idosos e crianças sofrem pesadamente com o fumaceiro que elevam a concentram de material particulado, poluindo o ar. Doenças respiratórias passam a ser muito mais comuns e perigosas.