As principais lideranças do Acre estão esta semana em Brasília viabilizando politicamente e financeiramente suas campanhas para as eleições de 2022, tanto que algumas agendas com o presidente Jair Bolsonaro já foram expostas pelas assessorias dos candidatos nas redes sociais, como foi o caso Márcio Bittar (União Brasil), que esteve na quarta-feira, 10, com o chefe da nação junto com a sua ex-esposa, a candidata ao senado Márcia Bittar.
Ocorre que enquanto o “casal” Bittar estava reunido com o presidente, a poucos metros dali o governador Gladson Cameli também estava em reunião, mas com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o General Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Quando os Bittar deixavam a sala do presidente, Cameli também se despedia dos ministros e foi quando os ex-aliados se encontraram na antessala do Palácio da Alvorada. A reação de ambos foi de gargalhadas. Eles se cumprimentaram e se despediram como se não tivessem travando uma guerra fria no Acre pelo poder. Quem presenciou a cena, afirmou ao ac24horas que assessores do Palácio do Planalto que estão por dentro dos últimos acontecimentos no Acre, ficaram perplexos com a frieza de ambos.
O ac24horas apurou que no encontro entre Bittar e Bolsonaro, Cameli foi colocado como um candidato que tivesse em conluio com o ex-senador Jorge Viana. Nesta quinta-feira, 11, ao tomar café com Gladson, o presidente o questionou sobre essa informação e o governador teria respondido: “mas como se o Jorge Viana é o meu adversário , candidato a governador no Acre?”. Após a resposta de Cameli, Bolsonaro fez uma cara de reprovação e continuou a reunião com demais candidatos que estavam à mesa.