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Investigação apura possíveis produtos químicos no Rio Acre

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O Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), instaurou uma investigação solicitando informações sobre as medidas adotadas para evitar o derramamento de materiais tóxicos em igarapés e no leito do Rio Acre, após o incêndio na loja agropecuária Alvorada, em Rio Branco, na região do Segundo Distrito. O procedimento foi divulgado na quarta-feira, 27.


O promotor de Justiça Luis Henrique Rolim – da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Baixo Acre, destacou que após material veiculado no ac24horas, dando conta da possível contaminação do Rio Acre e seus afluentes, ocasionada pelo vazamento de materiais tóxicos, liberados em um incêndio ocorrido no estabelecimento Alvorada Produtos Agropecuários, localizado na Via Chico Mendes, resolveu encaminhar ofício a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), o Corpo de Bombeiros do Estado do Acre e Defesa Civil do Estado.


“Assim que tivemos conhecimento sobre o ocorrido, imediatamente instauramos notícia de fato e encaminhamos ofícios para resposta formal dos órgãos. Além disso, entramos em contato com a Semeia, que informou medidas de contenção por parte do órgãos envolvidos e do estabelecimento para evitar que tivesse mais derramamento de produtos, no entanto, um pouco do produto acabou indo para afluentes que deságuam no Rio Acre. Fui informado, ainda, que os afluentes e o Rio Acre estão sendo monitorados. O MPAC está atento ao caso”, declarou o promotor.

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O órgão controlador ressaltou que as instituições oficiadas terão o prazo de 10 dias para apresentarem os relatórios detalhando as providências que foram tomadas para evitar o dano ambiental. Após apresentação dos relatórios, o MPAC irá avaliar quais medidas devem ser tomadas.


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