O governo do Estado emitiu uma nota na tarde desta terça-feira, 21, e garantiu que a sindicância que apura a morte de 10 crianças por decorrência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). deverá ser concluída no início de julho.
A nota assinada em conjunto pela Secretaria da Casa Civil e da Secretaria de Saúde (Sesacre), se solidariza com as famílias enlutadas. “O governo reiterar seu sentimento de pesar para com as mães das crianças que foram a óbito em decorrência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag)”, diz trecho da nota.
Além disso, a gestão reafirmou que está tomando as devidas providências para evitar que fatalidades como essas venham a causar mais danos à sociedade acreana. “Foram tomadas as iniciativas de, primeiramente, ampliar o número de leitos pediátricos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no estado, assim como instaurar um processo administrativo de sindicância para apurar os casos suspeitos e tomar as devidas providências administrativas referentes às crianças vítimas de Srag, que deverá estar concluído até o início do mês de julho”, destaca.
Em meio a crise, o governo diz que desde janeiro de 2019, o governo do Estado iniciou uma série de ações de gestão na Rede de Atenção Pediátrica na capital e no interior, com capacitações para o manejo clínico de doenças prevalentes na infância e intensificação das orientações relacionadas às síndromes gripais, prevendo e prevenindo diante do atual cenário das infecções respiratórias agudas. “Entre as medidas para solucionar a crise, o número de leitos em UTI’s pediátricas, que já vem sendo ampliado desde 2019, em 2022 subiu em 81,15%, sendo que o Hospital da Criança, que passou a funcionar no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into), passou de 61 para 90 leitos, e o Pronto-Socorro de Rio Branco subiu de 8 para 35”.
Já no Hospital da Criança, a gestão enfatiza que dentre as medidas inclui também reforço na assistência das enfermarias, com monitores multiparâmetros, berços, camas e mesas de cabeceiras. Outro ponto abordado é que o hospital passou a funcionar com dois postos, semi-intensivo e UTI pediátrica. “Houve, ainda, a contratação de médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas, foi promovida a agilidade na realização de exames em áreas diversas, atenção a pessoas com deficiência, doenças crônicas, atendimento itinerante, cirurgias eletivas, assistência ambulatorial e hospitalar e atenção psicossocial, entre outras medidas”, pondera.