Em março de 2022, o volume de serviços no Brasil cresceu 1,7% frente a fevereiro, resultado bem diferente do Acre, onde o segmento caiu 1,3%.
Em nível nacional, o setor de serviços recuperou a perda de janeiro deste ano (-1,8%) e alcançou o maior patamar desde maio de 2015 -mas, no Acre, a oscilação não permitiu um avanço maior apesar do crescimento de 3,6% em fevereiro (4º maior do País naquele mês). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quinta-feira (12) pelo IBGE.
Dessa forma, o setor se encontra 7,2% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 4,0% abaixo de novembro de 2014 (ponto mais alto da série histórica) no País.
Na série sem ajuste sazonal, frente a março de 2021, o volume de serviços cresceu 11,4% e assinalou a 13ª taxa positiva consecutiva.
No acumulado do ano, o volume de subiu 9,4% frente a igual período de 2021. O acumulado nos últimos doze meses passou de 13,0% em fevereiro para 13,6% em março de 2022, mantendo trajetória ascendente desde fevereiro de 2021 (-8,6%).
Regionalmente, 24 das 27 unidades da Federação tiveram expansão no volume de serviços em março de 2022, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o crescimento (1,7%) observado no Brasil. Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (2,7%), seguido por Minas Gerais (6,4%) Distrito Federal (10,3%), Santa Catarina (4,2%), Rio Grande do Sul (2,6%) e Rio de Janeiro (0,8%). Em contrapartida, Mato Grosso (-3,0%) exerceu a principal influência negativa em termos regionais.
Em 2021, o setor de serviços respondeu por 48% do emprego formal gerado no Estado do Acre, o que mostra força desse setor para a economia local.