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Grupo que matou indígena é transferido para Tarauacá após ameaça de linchamento

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Numa operação rápida e eficiente, um avião conseguido pela Secretaria de Polícia Civil, numa situação de emergência, resgatou quatro adultos que estavam presos e um adolescente que estava apreendido na Delegacia Geral de Polícia de Jordão os levando para Tarauacá, onde ficarão sob responsabilidade das forças de segurança.


Os cinco estão envolvidos no assassinato do índio da etnia Kaxinawá João Barbosa Marcelino, de 25 anos, morto com 36 facadas na madrugada de sábado (7). É que a polícia descobriu que índios iriam invadir a delegacia, retirar os presos e matá-los, como forma de vingar a morte de João Barbosa.


De acordo com o delegado Claudiney Soares, de Tarauacá, responsável pelo inquérito que apura o caso, tudo aconteceu durante a madrugada de sábado, quando devido uma rixa os cinco amigos encontraram o indígena na rua e o mataram a facadas.

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A polícia agiu rápido e prendeu todos os envolvidos. Arnaldo Souza da Silva, de 21 anos, Fernando de Lima Ferreira, o “Poti”, de 18, Francisco Pereira de Souza, de 21, e Idson Leão da Silva, de 19, além do menor J.P.S., de 16 anos, foram recolhidos ao xadrez.


No final da tarde do mesmo dia chegou ao conhecimento da polícia que dezenas de índios estavam reunidos e que iriam invadir a delegacia para retirar os presos e matá-los no meio da rua, como forma de vingar a morte do amigo.


Diante da situação, o policiamento foi reforçado e o fato comunicado à alta cúpula da polícia. Nas primeiras horas da manhã de domingo (8), um avião chegou ao Jordão e levou os cinco envolvidos no crime para Tarauacá.


Nesta segunda-feira (9), os quatro maiores foram encaminhados ao presídio Moacir Prado e o menor para uma unidade socioeducativa.


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