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Mesmo com chuvas, desmate cresce 50% no Acre em fevereiro

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Em fevereiro de 2022, o Sistema de Alertas de Desmate (SAD) do Imazon detectou 303 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. No Acre, foram desmatados 3 km2, número que parece pequeno mas representa 50% de aumento em comparação a fevereiro de 2021, quando se desmatou 2km2.


A degradação caiu 37% em igual período. Para a Amazônia, o desmate representa um aumento de 69% em relação a fevereiro de 2021, quando o desmatamento somou 179 quilômetros quadrados. O desmatamento detectado em fevereiro de 2022 ocorreu no Mato Grosso (32%), Pará (27%), Amazonas (24%), Rondônia (10%), Maranhão (3%), Roraima (3%) e Acre.


Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (18). As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 10 quilômetros quadrados em fevereiro de 2022, o que representa uma redução de 80% em relação a fevereiro de 2021, quando a degradação detectada foi de 51 quilômetros quadrados. Em fevereiro de 2022 a degradação foi detectada no Mato Grosso (50%) e Pará (50%).

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Em terceiro no ranking ficou o Amazonas, com 74 km² (24%). A Amazônia passe pelo período invernoso, quando ocorrem grandes chuvas.


Em território amazonense, a derrubada da floresta cresceu 252% em relação ao mesmo mês em 2021, o segundo maior aumento entre os estados da Amazônia Legal. “Entre os municípios, apenas os quatro que ficaram na lista dos 10 que mais desmataram na região, Apuí, Lábrea, Novo Aripuanã e Manicoré, foram responsáveis por 93% da devastação registrada no estado”, diz o Imazon.


Essa região, no Sul do Amazonas, compõe a antiga Ponta do Abunã, hoje parte do projeto Amacro (Amazonas, Rondônia e Acre), que há anos vem sendo devastada.


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