O secretário-adjunto de Educação, Moisés Diniz, do Solidariedade, usou as redes sociais para, novamente, tecer críticas aos ex-aliados que se afastaram do governo Gladson Cameli, após usufruir de prestígio e inúmeros cargos comissionados.
Na visão de Moisés, Gladson é um governante democrático diferente das gestões anteriores. “Nunca se viu, na história recente da República, um governante tão democrático como Gladson Cameli. Em três anos, Gladson distribuiu mais poder aos aliados do que os governantes dos últimos trinta anos. Quem acompanha a história do Acre, sabe que estou falando a verdade”, declarou.
Diniz citou, mesmo que de forma indireta, o vice-governador Wherles Rocha e o senador Sérgio Petecão, aliados do último pleito eleitoral, mas que romperam as respectivas alianças como ‘monstrengos’. “Os aliados mais beneficiados foram os primeiros a desrespeitar a confiança e a autoridade política do governador: montando palanques de interesse pessoal e, agora, rompendo para valer. Esses aliados não tiveram motivo para romper, não foram desrespeitados, não foram excluídos. Tiveram cargos em abundância no governo, que abandonaram”, comentou.
O ex-deputado estadual contou que uma das razões pelas quais os adversários abandonaram Cameli, foi por conta da ânsia do poder. Porém, Diniz fez um alerta aos ex-aliados em relação ao pleito eleitoral que se aproxima. “O que lhes move, unicamente, é a ambição pessoal pelo poder. Eles precisam saber que Gladson tem o apoio da maioria da população e terá vozes lúcidas e fortes para lhe defender. O jogo ainda nem começou. Quem bate por último, apanha menor. Gladson vai mostrar o que pôde ser feito e o que ainda vai fazer, apesar de ter ‘perdido’ um ano, para desmontar (no governo) uma casta política de vinte anos, e dois anos enfrentando e vencendo uma pandemia letal. Tudo será conversado com o povo, na hora certa, de rua em rua, de casa em casa, de IP em IP”.
Por fim, Moisés reforçou que Gladson deve manter os aliados tradicionais que permanece firme na base governista. “Uma coisa está clara: Gladson deve lutar para manter os aliados tradicionais que puder. Mas, sabe que sua principal aliança é com a população e que não deve descartar alianças novas, porque quem enfrenta lobos, não pode apenas se movimentar no terreno da montanha deles. Há outras portas e, na política, horizontes são infinitos”, encerrou.