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Sem consenso e com base dividida, PL que muda regras militares só deve ser votado semana que vem

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Os deputados estaduais adiaram para as próximas sessões a votação em plenário do projeto de lei de autoria do Poder Executivo que altera regras na Lei Orgânica dos Militares, especialmente quanto à idade de ingresso na carreira e a obrigatoriedade da formação em Direito para acesso ao posto de oficial da Polícia Militar.


Essas regras foram alteradas nesta quarta-feira (3) nas Comissões de Constituição e Justiça e de Serviço Público através de emendas dos deputados Gerlen Diniz (PP) e Cadmiel Bonfim (PSDB). Apesar de ambos integrarem a base aliada de Gladson Cameli na Assembleia Legislativa, eles discordaram do Líder do Governo, deputado Pedro Longo (PV), e avançaram em mudanças que o Poder Executivo considera sem consenso nas corporações (PM e Corpo de Bombeiros).


Pedro Longo chegou a pedir vistas do PL alegando que o texto ficaria prejudicado em sua íntegra, mas já encontra-se em regime de votação. Longo atuou fortemente para que o PL pudesse ter ido ao Plenário ainda nesta quarta-feira com a idade de 32 anos e com a exigência da formação em Direito para oficiais, mas apenas a questão da idade obteve consenso entre os aliados e com os votos da oposição a exclusividade do diploma caiu nas comissões.

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Uma reunião da Mesa Diretora estaria marcada para esta quinta-feira (3) e se deliberaria por uma sessão para para votar o PL, mas temendo não ter votos suficientes, uma vez que a base parece estar dividida quanto ao tema, considerou-se melhor ampliar o debate e votá-lo nas sessões da semana que vem. Isso atrasa o anúncio de novas convocações no cadastro de reserva da PM, exatamente o que não queria o governo.


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