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Pacientes esperam até 5 horas e denunciam “fura-filas” no Into

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Alguns pacientes, que aguardam até 5 horas no Into para fazerem o teste da Covid-19, denunciaram ao ac24horas neste sábado, 15, que enfermeiros e médicos estão passando amigos na frente para o atendimento no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into).


Além disso, segundo eles, estão sendo tratados com ‘grosseria’ por parte dos atendentes e das enfermeiras. De acordo com Odicleyson Amaro, de 32 anos, que está no Into com dois irmãos, uma sobrinha e o esposo da sua outra sobrinha, sendo esse último portador de doença crônica, com problemas respiratórios devido ter apenas um pulmão funcionando, há uma desorganização por parte dos funcionários do Into para atender às pessoas com sintomas da covid-19. Ele alega ter chegado ao local às 8h da manhã e o único atendimento que teve foi o da classificação de risco, onde aferiram a pressão e pediram para aguardar.


Observando a confusão para o atendimento, Odicleyson diz ter sugerido a enfermeira atendente que pegasse a ficha de quem já fez o exame e já testou positivo e colocasse para um lado e quem não fez o teste e que não sabe se está positivo, colocasse para o outro. Conforme relatos do paciente, o local não ficaria muito tumultuado. “Ela falou que essa é forma dela trabalhar, que eu não precisava está ensinando ela, que ela sabia sim quem era positivo e quem não era e foi grossa e falou assim ‘ah, você está muito alterado”, declarou.

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O jovem rapaz diz que ao tentar informar a imprensa do que estava ocorrendo para buscar amenizar a agonia das pessoas que estavam aguardando junto com ele, chegou um senhor que nem mesmo passou pela classificação de risco e, mesmo assim, já foi encaminhado para dentro do Into, o que causou muita revolta nos que estavam aguardando há horas.


“É alguma panelinha, ou deve ter algum conhecido, porque ninguém é melhor que ninguém, se todo mundo está aqui são pelos mesmos sintomas, então por que o cara vai entrar primeiro que as outras pessoas?”.


E continuou: “Muito fácil, só chegar aqui e ter um conhecido, dizer o que está sentindo e passar na frente. Chegou uma médica, saiu lá de dentro, pegou os documentos de duas pessoas e entrou. Uma médica, veio aqui nesta tenda aqui de fora. É difícil, a pessoa fica 4 horas, 5 horas sem atendimento e por ter algum conhecido o cara já entra na frente, tem que ter alguma fiscalização com relação a isso”, desabafou.


A reportagem do ac24horas tentou contato com a direção do hospital, no entanto, devido ao grande número de pessoas, não pode dar maiores informações sobre o caso.


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