Servidores ocupantes de cargos de confiança, coordenadores de segurança e administrativos, chefes de equipe masculino e feminino, entregaram nesta segunda-feira, 29, os cargos que ocupavam no Complexo Penitenciário Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul. Só os diretores não deixaram as funções.
O motivo da debandada é a não aprovação da lei que cria o cargo de Policial Penal. Servidores do presídio em Sena Madureira também fizeram o mesmo. Eles querem ganhar igual aos Policiais Civis e Militares e administrar os presídios.
O anúncio foi feito por meio de nota em que o informam a entrega dos cargos. “Estamos entregando os cargos em razão da não aceitação convicta e clara da forma com que o governador do Estado Gladson Cameli, bem como a pessoa do Diretor Presidente Arlenilson Cunha vêm se portando, de forma contrária as nossas reivindicações, tentando de todas as formas fazer cessar o movimento. Movimento este que se dá de forma pacifica e ordeira, e principalmente dentro da lei”.
Eles, que fazem a Operação Padrão, com o não cumprimento do Banco de Horas, diminuindo o efetivo nos presídios, ressaltam que não estão procurando atrapalhar o andamento dos serviços nas unidades prisionais. E elencam as reivindicações.
“Estamos somente buscando trabalhar dentro das normas legais que o serviço policial exige.
E que nossas reinvindicações são legais, justas e merecidas e que beneficiará a todos. Nossas reinvindicações são: Equiparação salarial entre os agentes policiais penais e agentes policiais civis; Nível Superior; Absorção das gratificações ao vencimento básico; e Administração das Unidades Prisionais.
Em Cruzeiro do Sul neste final de semana não houve visitas para os presos. No município há 700 presos e 150 Policiais Penais.