Em entrevista ao Boa Conversa, exibido pelo ac24horas, o presidente do Partido Social Liberal, Pedro Valério, afirmou em entrevista na noite desta terça-feira, 21, que o PSL apoiará nas eleições de 2022, a pré-candidata ao Senado, Márcia Bittar, e as reeleições do governador Gladson Cameli (Progressistas) e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Ao comentar o imbróglio do governador Gladson Cameli em relação à única vaga ao Senado, o liberal-conservador afirmou que apoiará Márcia Bittar e salientou a amizade entre os Bittar e o governador Gladson Cameli (Progressistas).
“A candidatura da Márcia ao Senado é irreversível e o Márcio é aliado de toda hora do governador. Com a Márcia, vamos até para a guerra, assim como vamos com o Gladson e Bolsonaro”, afirmou.
No decorrer da entrevista, Valério rebateu a fala da senadora Mailza Gomes (Progressistas) que defendeu uma chapa pura do Progressistas. “A chapa tem que ser democratizada e tem que pegar as forças mais representativas e um indica o senador e o vice”, salientou.
Em seguida, Valério afirmou que caso a fusão ocorra o futuro acerca do destino do deputado federal, Alan Rick (DEM), ficará nas mãos do senador Márcio Bittar (MDB) que deverá desembarcar da legenda. Segundo o liberal-conservador, a possibilidade é pequena devido o partido ter fechado apoio a Cameli nas eleições de 2022.
“Se houver a fusão e o Alan continuar no partido, quem vai ter que descascar esse abacaxi é o nosso futuro presidente do partido, Márcio Bittar”, afirmou.
“Nós não podemos aceitar que alguém dentro do partido fique trabalhando para alguém lá fora e a gente sabe que a irmã dele vai chefiar o PL e que ela pode ser candidata a senadora ou ao governo. Partindo do pressuposto, que iremos apoiar Cameli, a gente crê que ele não vá ficar no PSL”, afirmou Valério sobre destino de Rocha.