O cadastro de reserva da Polícia Civil foi o tema central da sessão desta quarta-feira, 15, da Assembleia Legislativa. Os deputados tanto da situação, como oposição cobraram um posicionamento do governador Gladson Cameli a respeito dos candidatos que faziam protesto nas galerias do parlamento.
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) lembrou do apóstolo Pedro, que negou a Cristo por três vezes para comparar o que governador Gladson Cameli fez com o concursados que estão no cadastro de reserva.
“Quando foi para ganhar os votos participou de uma solenidade e eu nunca tive vocação para Jacamim e a bandeira do cadastro de reserva foi levantada pela primeira vez pelo deputado Roberto Duarte”, relatou.
“Mas quando foi para ganhar os votos o governador assinou até documento. Disse que iria ganhar a eleição e convocar a todos . Foi a primeira negação de Pedro”, comparou.
Depois, o deputado afirmou que o governador abriu rodada de conversa nos acampamentos. “Enganou duas vezes e depois arranjou uma desculpa do edital”, afirmou.
Magalhães disse que na 4ª vez, O governo “engalobou” o cadastro de reserva pedindo um parecer jurídico.
“Faço o relato para chamar a atenção para que o governador se posicione”, disse, lendo os cartazes levados pelo grupo do CR da PC à Aleac.
Ex-lider do governo, o deputado Gerlen Diniz (PP) disse que o pessoal do cadastro de reserva está no direito de pedir pela convocação imediata. Diniz crê na contratação do grupo.
“Lembro que quando Gladson assumiu a oposição disse que o salário atrasaria em três meses mas até hoje o servidor recebe em dia. Disseram que Gladson não sabia administrar mas o governador chamou para si a responsabilidade da segurança pública e encontrou meios para superar o obstáculo”, relatou.
De acordo com Diniz, Cameli enfrentou ao longo do governo a pandemia que tanto causou dor e danos à centenas de famílias.
“Desde o princípio abraçou a ciência, construiu hospitais… aqui houve gestão na área da saúde”.
Se esse governador conseguiu atravessas todas essas dificuldades e honrou sua palavra. “Vai acontecer. É uma questão de tempo”, disse.
A reclamação de Diniz e Edvaldo foram reforçadas com discursos de Jenilson Leite, Fagner Calegario e Roberto Duarte