Na entrevista da noite desta sexta-feira, 23, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (Progressistas) comentou a briga do governador Gladson Cameli (Progressistas) e do vice-governador Major Rocha (PSL) que já ganhou contornos judiciais, inclusive, com liminar no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) pedindo revogação exonerações feitas por Cameli no gabinete da vice-governadoria.
Ao comentar a situação dos dois, Zequinha, que já foi vereador, vice-prefeito e agora prefeito de Cruzeiro do Sul, lembrou dos tempos em que foi vice de Ilderlei Cordeiro (Progressistas), que teve a chapa cassada em 2020.
“Eu fui vice-prefeito por três anos e meio e eu nunca briguei com Ilderlei. Eu sempre respeitei os espaços dele, eu sabia até onde podia ir. Eu engoli muito sapo, mas preferi me calar e é preciso respeitar o gestor. Todo mundo faz cobranças para o prefeito e não para vice-prefeito. Então, a gente precisa respeitar e é tanto que eu e o Ilderlei não brigamos, se a gente tivesse brigado talvez eu nem seria prefeito hoje”, afirmou.
Em seguida, Zequinha afirmou que o vice-governador foi precipitado ao decidir ir pelo confronto contra Cameli. Para Zequinha, Rocha poderia ser candidato majoritário em 22 ao Senado ou até mesmo ao governo caso não tivesse tido as brigas entre os dois.
“Eu acho que ele [Rocha] foi precipitado. Faltou um pouco mais de cautela. Os espaços políticos sempre vem, mas nem sempre no tempo que a gente quer e faltou aguardar o tempo da política. O Rocha contribuiu muito na eleição de 2018, e é tanto que teve a irmã mais votada, e eu acho que se ele tivesse segurado mais um pouco, ele talvez poderia ser candidato majoritário do grupo, inclusive, o do Senado unificado. Só que cada um toma a sua decisão, mas eu não faria”, salientou.