O prefeito da segunda maior cidade do estado, Cruzeiro do Sul, situada no Vale do Juruá, foi o entrevistado do programa Boa Conversa na noite desta sexta-feira (23). Zequinha Lima (Progressistas) falou da situação política vivida pelo governador Gladson Cameli (PP), que buscará a reeleição em 2022.
Atualmente, Cameli tem cinco pretendentes do seu campo político que estão em busca da única vaga na chapa do Senado Federal. São eles: Alan Rick (DEM), Vanda Milani (SD), Jéssica Sales (MDB), Márcia Bittar (sem partido) e a senadora Mailza Gomes (Progressistas), que busca a reeleição.
Na entrevista, Zequinha se posicionou contrário à opinião do presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Nicolau Júnior (PP), que afirmou em entrevista recente ao ac24horas que o PP deveria abrir mão de alguns lugares na chapa majoritária.
Para Lima, é normal que o PP, como o maior partido do Acre, queira manter e conquistar novos espaços. “Quando se faz aliança, é pra ganhar, e às vezes você tem que abrir mão de certas situações. Na política, tem espaço para todo mundo desde que tenha o diálogo. É natural que o PP queira manter essa vaga e isso não pode ser considerado anormal e a gente precisa fazer essa discussão interna e depois levá-la para externa em busca de aliados”, ressaltou.
Ao falar do ex-senador Jorge Viana (PT), Zequinha Lima afirmou que o petista é uma grande liderança e alertou os companheiros para necessidades que todos estejam unidos em torno de uma única candidatura para o Senado em 22, para brecar os sonhos de Jorge Viana de voltar ao Senado Federal.
“Jorge é uma grande liderança. Foi prefeito, governador e senador e é normal que as pessoas o reconheçam como uma grande liderança. Ele é um grande estrategista e ele não é qualquer candidato. É preciso que haja respeito e que saiba disputar com o Jorge, porque se a gente se dividir aqui com dois ou três candidatos, o Jorge Viana volta a ser senador da república. Se não tivermos unidade partidária, entregaremos de bandeja um mandato pro Jorge”, afirmou.