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Bocalom diz que irá construir mil habitações populares na Capital

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Durante entrevista concedida ao programa Boa Conversa, exibido pelo ac24horas na noite desta segunda-feira, 28, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), anunciou com exclusividade o projeto que deve entrar em execução no próximo ano e beneficiar famílias que foram alagadas com a cheia de rios e igarapés no início de 2021.


Conforme dito por Bocalom aos jornalistas Astério Moreira e Marcos Venícios, o município está com parcerias junto ao estado e o governo federal. Bocalom criticou: “não quero tirar fotografias. Quero que aquele povo saia desse lugar de uma vez por todas”, comentou fazendo referência à viagem que fez a Brasília enquanto o Igarapé São Francisco transbordou.


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“Essa viagem rendeu. O governo federal, no próximo ano, vai começar a realocar esses moradores em outros locais, próximos da casa deles”, garantiu.


O prefeito revelou que uma reunião com o ministro do Desenvolvimento, Rogério Marinho, fez com que áreas de terra da União que seriam leiloadas fossem devolvidas para que o município possa construir habitações populares. “Vai ter habitação popular no Centro da cidade. Não é porque é pobre, que vai para a periferia”, disse, alfinetando a Cidade do Povo, feita pela gestão estadual anterior.


Segundo Bocalom, pobre também tem direito de morar no Centro da capital e ele já tem alguns lugares pré-determinados para a construção desses lares. “A secretaria de patrimônio da União já definiu uma área com mais de 3 hectares no bairro Floresta para construir prédios. A União já vai nos repassar. Há também uma área de quase 2 hectares atrás da ExpoAcre é outra atrás do posto Areal, de quase 7 hectares. Está última é do governo é estamos em conversa com o estado para nos passar”, afirmou.


A prefeitura também está analisando outras áreas próximas do bairro Seis de Agosto. “O negócio é não tirar as pessoas de próximo de onde elas trabalham, de onde estudam. Outra área [que irá construir] é no Panorama, em torno de 6 hectares que são da prefeitura”.


De acordo com o gestor, serão aproximadamente mil habitações só para os alagados, cuja obra a prefeitura vai financiar através do fundo Municipal de Habitação. “A prefeitura vai assumir. Junto a isso tem outro projeto para fazer habitação via Caixa Econômica, para pessoas com até 3 salários mínimos. Nesse caso, a prefeitura entra com a área de terra e as empresas terceirizadas com a construção dos prédios”.


“Não adianta nada ficar tirando foto todo ano com O povo alagado e não resolver o problema deles”, concluiu.


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