O governador Gladson Cameli (Progressistas) e o superintendente Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) André Lima dos Santos, realizaram visita técnica na ponte sobre o Rio Madeira, no Abunã, que está concluída e deverá ser liberada para tráfego de veículos após o dia 7 de maio, data que ocorrerá a inauguração da ponte com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes. A obra foi iniciada pela presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014.
A obra da ponte é considerada estratégica para a integração nacional, pois irá conectar a região do Acre ao sistema rodoviário do país. A parte final do projeto consiste em 17 metros de extensão em concreto, além da conclusão das lajes superiores e vigas de sustentação.
Com custo da obra superior a R$ 150 milhões, a ponte tem 1,520 quilômetro de extensão e 14,45 metros de largura, com duas pistas, dois acostamentos e passarela, porém, a parte da base que liga a Rondônia ainda está em fase de conclusão, mas a parte que direciona ao Acre está toda conclusa.
No local, o governador Gladson Cameli afirmou que a conclusão da ponte significa o direito de ir e vir que está incluso na Constituição Federal (CF). Segundo ele, a ponte trará ao Acre novas expectativas para a geração de emprego e renda no Acre.
“O sentimento que eu tenho é que o segundo canal do Panamá é a união do pacifico com o atlântico. Já começou a dar efeitos positivos para nós e resultado naquela linha de geração de emprego, o que eu venho sempre defendendo que é sustentavelmente sem querer mudar a linha da regra. Qualquer investidor que queira investir no Acre de olho no Pacifico e na Ásia perguntava como ia investir aqui se não tinha ponte. Hoje, ninguém vai mais poder dizer que aqui não tem mais infraestrutura, porque aqui está pronto com a ajuda do nosso presidente da república, do DNIT e do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes”, afirmou.
Pedágio?
Ao ser questionado pela imprensa, o governador Gladson Cameli (Progressistas) afirmou que até o momento não soube de nenhuma informação em relação à cobrança de pedágio da ponte, mas fez ponderações.
“Às vezes você não quer pagar qualquer valor que seja cobrado, mas isso não está nos planos. Mas tudo aquilo que vem para cuidar de um bem precioso, na minha concepção, nós temos que analisar: o que é bom e o que é ruim. Não podemos deixar essa ponte sem preservação. Eu desconheço qualquer situação em relação a cobrança de pedágio”, salientou.