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Oposição quer evitar “guerra de narrativa” e vai trabalhar para que CPIs sejam separadas

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Principais articuladores da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa investigar possíveis irregularidades na Secretaria de Educação entre os anos de 2019 e 2020, os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB), Roberto Duarte (MDB) e Daniel Zen (PT), este último autor do requerimento, vão trabalhar para que tanto as CPIs da oposição e independentes e a do governo sejam instaladas separadamente.


Ao tomar conhecimento do requerimento da base do governo com 14 assinaturas querendo investigar a educação entre os anos de 2016 a 2020, Daniel Zen (PT) afirmou que o ato do Palácio Rio Branco é uma “pegadinha”.


“Querem que gastemos tempo avaliando 2016, 2017 e 2018 – período que já foi analisado pelo TCE e cujos fatos já foram objeto de diversas sindicâncias – para não dar tempo de analisarmos os fatos presentes, relativos a 2019 e 2020”, disse o parlamentar do PT, enfatizando que a base vai alegar que o pedido é mais abrangente para que a oposição abra mão da CPI.

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Para Zen, se a oposição e independentes aderirem a uma única CPI, que seria a do governo, o Estado poderá impor a sua narrativa. “Se a gente aderir a deles, o cronograma deles, prorroga os trabalhos e não vamos chegar. É importante salientar que as sindicâncias sobre esse anos já foram feitas e não deram em nada”, disse o petista.


O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) afirmou que o governo que gastar tempo. “Por falta do plano A, do Plano B, acionaram o plano C. Retirar, arquivar. Agora ampliar o prazo para gastar o tempo com os anos anteriores ao governo atual”, disse.


Já o entendimento do emedebista Duarte é que se tem que instalar as duas CPIs e que vai assinar os dois requerimentos. “Tem que se instalar as duas. Não pode juntar. São objetos diferentes e eu vou assinar qualquer uma que for protocolada”, disse.


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