Faltam duas semanas para os 28 leilões que vão injetar R$ 10 bilhões de investimentos na infraestrutura do Brasil, entre eles os aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
Começou a contagem regressiva para a Infra Week, a semana em que serão concedidos à iniciativa privada 28 ativos de infraestrutura, entre aeroportos, terminais portuários e uma ferrovia.
Entre os dias 7 e 9 de abril, o Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura (MInfra) e suas agências vinculadas, promove essa série de leilões, na B3, em São Paulo, que vai injetar mais de R$ 10 bilhões em investimentos no Brasil. Ou seja, em apenas 3 dias, o MInfra vai assegurar um montante superior ao orçamento da Pasta para um ano inteiro – em torno de R$ 7 bilhões. Além disso, essas concessões vão gerar mais de 200 mil empregos, de forma direta, indireta e efeito-renda, ao longo dos contratos de arrendamento e concessões.
Os leilões de 22 aeroportos serão divididos em três blocos: Sul, Norte I e Central. O Bloco Sul é formado por 9 aeroportos: Curitiba, Bacacheri, Foz do Iguaçu e Londrina (PR), Navegantes e Joinville (SC), e Pelotas, Uruguaiana e Bagé (RS).
Sete compõem o Bloco Norte I: Manaus, Tabatinga e Tefé (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), e Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC). E outros seis formam o Bloco Central: Goiânia (GO), Palmas (TO), São Luís e Imperatriz (MA), Teresina (PI) e Petrolina (PE).
O investimento total nos três blocos supera os R$ 6,6 bilhões, sendo R$ 2,9 bi no Bloco Sul, R$ 2,14 bi no Bloco Central, e R$ 1,68 bi no Bloco Norte. Em um único dia, o Governo Federal vai repassar a mesma quantidade de terminais aeroportuários do que o total atualmente concedido (22).
Em dois anos, o programa de concessões do MInfra já leiloou 41 ativos e contratou R$ 44 bilhões em investimento – e outros R$ 13 bilhões de outorga –, garantindo a ampliação da logística de transportes do Brasil. Em 2021, a expectativa é sejam concedidos mais de 50 empreendimentos, o que garantiria mais R$ 140 bilhões para o setor.
A expectativa da Pasta é chegar até o final de 2022 com a contratação de R$ 250 bilhões em infraestrutura – mais de 40 vezes o orçamento público para investimentos na área por ano.