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Monitorado tem casa invadida por criminosos e é atingido com 8 tiros, no Belo Jardim I

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O presidiário monitorado por tornozeleira eletrônica Eduardo José de Oliveira Silva, de 24 anos, foi ferido a tiros na noite desta quarta-feira, 13, dentro de uma residência localizada na rua Guanabara, no bairro Belo Jardim 1, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.


De acordo com informações da polícia, Eduardo estava em sua casa quando dois homens não identificados chegaram em uma motocicleta e o passageiro, em posse de uma arma de fogo, invadiu a residência e efetuou vários tiros contra a vítima.


Eduardo foi atingido com oito projéteis na região do peito, abdômen, braços e pernas. Mesmo ferida, a vítima ainda conseguiu correr até a rua e pedir ajuda. Os criminosos fugiram do local.

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A ambulância do suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e os paramédicos prestaram os primeiros atendimentos. O ferido foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco em estado de saúde gravíssimo.


A reportagem do ac24horas entrou em contato com o médico cirurgião do Pronto-Socorro, Dr. Max Miranda, que informou que o paciente foi vítima de oito tiros sendo que, esses tiros afetaram o tórax de forma bilateral, e os demais tiros atingiram o abdômen.


“O paciente chegou hemodinamicamente instável na sala do trauma, foi feito a estabilização do paciente para poder encaminhá-lo ao centro cirúrgico e lá fizemos o procedimento cirúrgico, uma laparotomia exploradora, e foram identificadas várias lesões graves no abdômen, no pâncreas, no baço, no estômago. No tórax foi feito uma drenagem, pois o paciente estava com um sangramento bilateral. O paciente no decorrer da cirurgia foi estabilizando depois de feito os reparos das lesões e segue estável na enfermaria”, concluiu o médico.


Policiais Militares estiveram no local e após colher as características da moto e dos criminosos fizeram patrulhamento na região em busca de prendê-los, mas ninguém foi encontrado.


O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia acredita que a motivação do crime foi um acerto de contas, uma vez que, Eduardo saiu do presídio há pouco tempo e que os autores do crime já estavam esperando a oportunidade para tentar matá-lo.


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